O médico Cláudio Amaro Gomes, de 57 anos, e o filho dele, o estudante de direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, suspeitos de envolvimento na morte do cirurgião torácico Artur Eugênio de Azevedo, 36, em maio passado, já estão no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. Os dois tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias e foram indiciados por homicídio.
Pai e filho foram capturados no final da tarde desta terça-feira (03). O pai estava na casa da família, no bairro de Boa Viagem, e o filho foi encontrado em um restaurante, na Encruzilhada. A prisão foi feita por policiais da Divisão Sul de Homicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
No carro de Cláudio Amaro Júnior, ainda foi encontrado um revólver calibre 38 sem registro e autorização para porte de arma. Consequentemente, o universitário também foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
O crime aconteceu no último dia 12. O suposto mandante seria chefe da vítima no Real Hospital Português. Cláudio Amaro Gomes é cirurgião torácico e chefe da Unidade de Recuperação Cárdio-Torácica, do Real Hospital Português. Ele tomou posse no cargo em setembro passado. O especialista também seria professor adjunto doutor da Universidade Federal de Pernambuco e membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.