Por Raquel Landim Colunista do UOL
O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou à coluna que a ameaça de Donald Trump de sobretaxar os países alinhados aos Brics é "despropositada" e que "o Brasil não pode ter medo de ameaças".
"É uma fala totalmente despropositada. Não houve ataque aos Estados Unidos, mas a defesa do multilateralismo", disse Amorim, referindo-se à recente reunião do bloco dos Brics realizada no Rio de Janeiro.
Na sua avaliação, o que existe é um "choque" entre a visão de mundo do presidente americano e do bloco dos Brics, porque Brasil, China, Índia, Rússia e outros estão defendendo o multilateralismo, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Já Trump partiu para uma guerra comercial, com sobretaxas contra diversos países, e também para o esvaziamento dos órgãos multilaterais.
Amorim disse ainda que, se Trump sobretaxar o Brasil vai ser um "tiro no pé", e que o Brasil não tem medo de "ameaça".
"Não podemos ter medo de ameaça", disse Amorim. "Tarifar o Brasil não pode ser voluntarismo. Dessa forma, estamos voltando ao comércio de antes da primeira guerra mundial".
Brasil e Estados Unidos estão em negociações bilaterais para evitar um taxação de 10% dos americanos contra produtos brasileiros. Para o diplomata, os americanos vão dar um "tiro no pé" se prosseguirem com a sobretaxa porque o comércio é superavitário para os EUA.
Em suas redes sociais, Trump publicou que "qualquer país que se alinhe com as políticas antiamericanas do BRICS terá de pagar uma tarifa adicional de 10%. Não haverá exceções a essa política. Obrigado por sua atenção a esse assunto!".
O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou à coluna que a ameaça de Donald Trump de sobretaxar os países alinhados aos Brics é "despropositada" e que "o Brasil não pode ter medo de ameaças".
"É uma fala totalmente despropositada. Não houve ataque aos Estados Unidos, mas a defesa do multilateralismo", disse Amorim, referindo-se à recente reunião do bloco dos Brics realizada no Rio de Janeiro.
Na sua avaliação, o que existe é um "choque" entre a visão de mundo do presidente americano e do bloco dos Brics, porque Brasil, China, Índia, Rússia e outros estão defendendo o multilateralismo, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Já Trump partiu para uma guerra comercial, com sobretaxas contra diversos países, e também para o esvaziamento dos órgãos multilaterais.
Amorim disse ainda que, se Trump sobretaxar o Brasil vai ser um "tiro no pé", e que o Brasil não tem medo de "ameaça".
"Não podemos ter medo de ameaça", disse Amorim. "Tarifar o Brasil não pode ser voluntarismo. Dessa forma, estamos voltando ao comércio de antes da primeira guerra mundial".
Brasil e Estados Unidos estão em negociações bilaterais para evitar um taxação de 10% dos americanos contra produtos brasileiros. Para o diplomata, os americanos vão dar um "tiro no pé" se prosseguirem com a sobretaxa porque o comércio é superavitário para os EUA.
Em suas redes sociais, Trump publicou que "qualquer país que se alinhe com as políticas antiamericanas do BRICS terá de pagar uma tarifa adicional de 10%. Não haverá exceções a essa política. Obrigado por sua atenção a esse assunto!".
Raquel LandimColunista do UOL
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