Depois de 14 anos do início das obras, a Transposição do Rio São Francisco está na reta final da construção. Com a conclusão da parte física, entra a fase de operacionalização. Questões como o valor da tarifa da água e a distribuição dela aos Estados contemplados no projeto precisam ser tratadas. Exatamente para iniciar esta discussão sobre um empreendimento tão grandioso que o Crea-PE realiza na quinta-feira (14) o debate com o tema: “A Transposição do São Francisco e a segurança hídrica da região”.
O evento, que acontece no formato virtual, é coordenado pelo Comitê Tecnológico Permanente (CTP) – eixo Um projeto para Pernambuco e o Brasil. O debate conta com a participação do engenheiro civil Tiago Portela, coordenador-geral de Obras e Fiscalização do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) do Ministério do Desenvolvimento Regional; do engenheiro civil Joaquim Gondim, superintendente da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); e da engenheira civil Fernandha Batista, secretária de Infraestrutura e de Recursos Hídricos de Pernambuco, como palestrantes.
A mediação ficará por conta do engenheiro civil e coordenador do Eixo 3 “Um Projeto para Pernambuco e o Brasil” do CTP, João Recena. O projeto da Transposição tem dois eixos principais: o norte e o leste. Os dois estão com pelo menos 97% das obras concluídas, conforme informação de Tiago Portela. Segundo ele, algumas obras complementares estão sendo viabilizadas, desde os processos de abertura de licitação à contratação para execução da obra. “Mais de 95% do ramal do Agreste está pronto, com a conclusão total prevista para ocorrer até o final do ano”, garante Portela.