Entretanto, ela faz o alerta para o risco que o instituto corre de não conseguir cumprir o seu papel em razão, principalmente, da falta de orçamento e de quadro funcional.
O Iphan foi criado em 13 de janeiro de 1937, por meio da Lei nº 378 e, segundo Kátia, esses 80 anos foram fundamentais para a construção de identidade nacional e preservação da memória do Brasil.
“Nos anos 30, com a chegada do automóvel e com as políticas higienistas, as pessoas buscavam o progresso, a industrialização. Aquelas cidades coloniais teriam que dar espaço às grandes avenidas, então começou uma destruição em massa e um rompimento com esse passado colonial. Foi preciso que uma elite de intelectuais liderasse esse movimento de preservação. Começaram uma corrida contra o tempo e contra a destruição. Assim, o Iphan ja nasceu nessa luta de preservar nossa memória”, disse.