Por Luiz Felipe Barbiéri, Paloma Rodrigues, Nathalia Sarmento, Marina Franceschini, g1, TV Globo e GloboNews — Brasília
Comissões presididas por parlamentares do PL, partido de Jair Bolsonaro, precisaram cancelar reuniões deliberativas com moções de apoio político ao ex-presidente na pauta, marcadas para esta terça-feira (22).
Em protesto, deputados da oposição que estavam no local para as sessões estenderam uma faixa de apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (entenda mais abaixo).
O cancelamento ocorreu após uma proibição do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), segundo adiantou o blog do Valdo Cruz, no g1.
A presença de Jair Bolsonaro chegou a ser confirmada por integrantes do partido, mas ele não foi à Câmara.
Motta proibiu, em ato publicado no Diário Oficial da Câmara, a realização de reuniões de comissões na Casa durante o recesso.
Ele já havia avisado que atividades parlamentares no período não estariam permitidas, por conta de reformas. Mas, deputados aliados de Bolsonaro descumpriram a orientação e convocaram sessões das comissões que presidem.
Protestos de deputados
Após a notícia do cancelamento, os parlamentares presentes anunciaram que dariam uma coletiva à imprensa. Eles reclamaram da decisão do presidente da Casa, e falaram em "censura".
Foi neste momento que os deputados Sargento Fahur (PSD-PR) e Delegado Caveira (PL-PA) seguraram a bandeira, durante a coletiva. Porém, alguns presentes condenaram o ato. "Tira essa bandeira daqui", criticou um deputado.
Após ser questionado se a exposição da bandeira trouxe constrangimento, o presidente da Comissão de Segurança Pública, Paulo Bilynskyj (PL-SP), disse que não. "[Pedimos para retirar] porque não é o foco aqui hoje", disse.
"Tudo que o presidente Trump faz é uma resposta ao trabalho da diplomacia do presidente Lula. Um trabalho ruim, recebe a resposta da comunidade internacional", prosseguiu.
Reuniões durante o recesso
Mesmo diante do impedimento de realizar as comissões, um grupo de parlamentares da Comissão de Segurança Pública se reuniu e exibiu uma placa de moção de apoio em homenagem ao ex-presidente.
"É uma decisão que nos impede de manifestar nossa opinião, nossa palavra", afirmou o presidente da Comissão de Segurança, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que sustentou a existência de quórum para realizar a reunião.
Já o deputado Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, afirmou que a oposição está empenhada em mobilizar a militância para se manifestar nas ruas, além de acionar organismos internacionais em defesa de Bolsonaro.
“Apesar de o Congresso estar no chamado recesso branco, nós não teremos recesso. Nós voltaremos às nossas bases e falaremos como a militância para mobilizar o povo para se manifestar nas ruas", mencionou.
Impasse sobre menção a Bolsonaro
A exposição da bandeira de Trump não foi a única divergência entre os deputados da oposição.
Parte do grupo, comandado pelo líder do partido, Zucco (PL-RS), levou uma placa com o nome do ex-presidente Bolsonaro. Ele era esperado nas reuniões de hoje em que seriam provadas moções em sua solidariedade. Com o cancelamento das reuniões, Bolsonaro não foi.
Mas a placa trouxe preocupação para outros deputados. O General Pazuello (PL-RJ) ponderou a Zucco que a placa poderia trazer problemas para o ex-presidente. "Não coloca placa do Bolsonaro, ele já está exposto demais", disse Pazuello. “A placa pode indicar que ele está aqui e ele não vem”, completou.
Comissões presididas por parlamentares do PL, partido de Jair Bolsonaro, precisaram cancelar reuniões deliberativas com moções de apoio político ao ex-presidente na pauta, marcadas para esta terça-feira (22).
Em protesto, deputados da oposição que estavam no local para as sessões estenderam uma faixa de apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (entenda mais abaixo).
O cancelamento ocorreu após uma proibição do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), segundo adiantou o blog do Valdo Cruz, no g1.
A presença de Jair Bolsonaro chegou a ser confirmada por integrantes do partido, mas ele não foi à Câmara.
Motta proibiu, em ato publicado no Diário Oficial da Câmara, a realização de reuniões de comissões na Casa durante o recesso.
Ele já havia avisado que atividades parlamentares no período não estariam permitidas, por conta de reformas. Mas, deputados aliados de Bolsonaro descumpriram a orientação e convocaram sessões das comissões que presidem.
Protestos de deputados
Após a notícia do cancelamento, os parlamentares presentes anunciaram que dariam uma coletiva à imprensa. Eles reclamaram da decisão do presidente da Casa, e falaram em "censura".
Foi neste momento que os deputados Sargento Fahur (PSD-PR) e Delegado Caveira (PL-PA) seguraram a bandeira, durante a coletiva. Porém, alguns presentes condenaram o ato. "Tira essa bandeira daqui", criticou um deputado.
Após ser questionado se a exposição da bandeira trouxe constrangimento, o presidente da Comissão de Segurança Pública, Paulo Bilynskyj (PL-SP), disse que não. "[Pedimos para retirar] porque não é o foco aqui hoje", disse.
"Tudo que o presidente Trump faz é uma resposta ao trabalho da diplomacia do presidente Lula. Um trabalho ruim, recebe a resposta da comunidade internacional", prosseguiu.
Reuniões durante o recesso
Mesmo diante do impedimento de realizar as comissões, um grupo de parlamentares da Comissão de Segurança Pública se reuniu e exibiu uma placa de moção de apoio em homenagem ao ex-presidente.
"É uma decisão que nos impede de manifestar nossa opinião, nossa palavra", afirmou o presidente da Comissão de Segurança, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que sustentou a existência de quórum para realizar a reunião.
Já o deputado Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, afirmou que a oposição está empenhada em mobilizar a militância para se manifestar nas ruas, além de acionar organismos internacionais em defesa de Bolsonaro.
“Apesar de o Congresso estar no chamado recesso branco, nós não teremos recesso. Nós voltaremos às nossas bases e falaremos como a militância para mobilizar o povo para se manifestar nas ruas", mencionou.
Impasse sobre menção a Bolsonaro
A exposição da bandeira de Trump não foi a única divergência entre os deputados da oposição.
Parte do grupo, comandado pelo líder do partido, Zucco (PL-RS), levou uma placa com o nome do ex-presidente Bolsonaro. Ele era esperado nas reuniões de hoje em que seriam provadas moções em sua solidariedade. Com o cancelamento das reuniões, Bolsonaro não foi.
Mas a placa trouxe preocupação para outros deputados. O General Pazuello (PL-RJ) ponderou a Zucco que a placa poderia trazer problemas para o ex-presidente. "Não coloca placa do Bolsonaro, ele já está exposto demais", disse Pazuello. “A placa pode indicar que ele está aqui e ele não vem”, completou.
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