quarta-feira, abril 16, 2014

Na Alepe, feriadão dos deputados é ''antecipado''


Uma semana curta após um começo de semana com um dia inteiro de emoções para governistas e oposicionistas, aqui em Pernambuco e no Planalto Central, e o Poder Legislativo do Estado se vê esvaziado em número e no debate de ideias. Os deputados estaduais repetiram, ontem, na Assembleia Legislativa, a sessão morna e marcada pela imagem da maioria das cadeiras vazias de segunda-feira (14), quando o plenário registrou a presença de apenas 17 dos 49 parlamentares da Casa.

Se há dois dias os socialistas e parcela dos aliados partiram em massa a Brasília, para o lançamento da pré-candidatura a presidente da República de Eduardo Campos (PSB), e petistas e petebistas dedicaram o dia a acompanhar a presidente Dilma Rousseff (PT) em Suape e em Serra Talhada, ontem não havia atividade de relevância prevista fora da Assembleia, mas a Semana Santa desestimulou a ida da grande maioria para a sessão plenária. Cerca de 17 ou um terço estiveram presentes.

Se na segunda-feira foram pouco mais de 40 minutos de sessão, sem nenhum debate, o plenário teve vida por pouco mais de uma hora. Ao repercutir denúncias de corrupção e a compra superfatura da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e pedir a CPI da Petrobrás, o tucano Betinho Gomes (PSDB) – recém incorporado à base do governo do Estado – provocou o único debate no plenário.


Os petistas Teresa Leitão e Sérgio Leite saíram em defesa da estatal, acusando a oposição de “denegrir a sua a imagem”, uma vez que a Polícia Federal, o TCU e MPF já estão investigando as acusações. Os tucanos Antônio Moraes e Daniel Coelho, com o reforço do socialista Aluísio Lessa, deram a tréplica, alegando que os “erros de gestão e as denúncias devem ser apurados por uma CPI, independentemente de ser ano eleitoral”.

Superado o “debate morno” entre governistas e oposicionistas, lá e cá, Teresa leitão ressaltou a passagem de Dilma para inaugurações no Estado e Lessa exaltou a chapa Eduardo-Marina Silva (PSB/Rede) com a da “esperança” para o País. Hoje, a sessão é pela manhã, e amanhã não haverá sessão, facilitando a ida às bases.

Jornal do Commercio

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