Em um cenário extremo de falta de chuvas, o reservatório alcançaria apenas 2% a 3% da capacidade útil ao final de novembro, segundo a Chesf e o risco de desabastecimento de água para o consumo humano cresceria a patamares considerados limites.
Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que o reservatório opera atualmente com 9% do volume útil. Ao final de outubro, esse número pode cair a 6% e, então, o volume de chuvas em novembro passaria a ser determinante para o futuro do abastecimento de água na bacia do São Francisco. "Se assumirmos a possibilidade de chuva zero em novembro, chegaríamos ao final do mês com 2% a 3% da capacidade útil. Nesse caso, teríamos de discutir a situação de vazão. Mas o histórico mostra que sempre entra água nova no São Francisco em novembro", afirma o diretor de Operação da Chesf, José Ailton de Lima.