Quatro milhões de latino-americanos trabalham separando materiais recicláveis, dos quais 75% o fazem de maneira insalubre
Talvez depois de ler este artigo, você comece a pensar duas vezes antes de jogar algo no lixo. Uma das chaves para que milhões de pessoas na América Latina tenham um trabalho mais digno pode estar ao alcance de nossas mãos: separar o lixo “reciclável” do “não-reciclável”, distinguir entre o que se joga no recipiente verde ou no azul.
Para colocar isso em perspectiva, em todo o mundo cerca de 15 milhões de pessoas ganham a vida recuperando material reciclável no lixo. Destes, 4 milhões estão na América Latina, onde pelo menos 75% trabalham de forma insalubre. Caminham todos os dias pelas montanhas de lixo em busca de papelão, papel, plástico, vidro, tecidos e outros materiais para vender.
Independentemente dos nomes pelos quais são chamados, que variam a cada país, o denominador comum são as condições desumanas em que trabalham e vivem esses recuperadores informais.