sexta-feira, junho 10, 2016

Maceió tem manifestação contra o presidente em exercício Michel Temer; o protesto acontece em várias cidades do país

Faixas e cartazes pedem a saída do presidente em
exercício Michel Temer (Foto: Marcio Chagas/G1)

Manifestantes realizam, na manhã desta sexta-feira (10), um protesto contra o presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Os participantes do ato “Fora Temer” se concentraram na Praça do Centenário, no bairro do Farol, em Maceió, e saíram em caminhada até o Centro. O objetivo é concluir o ato em frente ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL).

De acordo com a organização, cerca de 3,5 mil pessoas participam do ato. A Polícia Militar (PM) registrou a presença de mil pessoas.

Devido à caminhada, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) interditou os pontos por onde os manifestantes pretendem passar. O fluxo de veículos na região está lento. Clique aqui para conferir no mapa como está o trânsito na região.

O protesto acontece em várias cidades do país e, em Alagoas, está sendo organizado Frente Brasil Popular. Os manifestantes levam faixas pedindo a saída do presidente, e a não privatização do petróleo nacional.

A organização informou ainda que manifestações culturais acontecem durante a concentração e ao término da mobilização. Durante a caminhada, eles gritam palavras de ordem como "não vai ter golpe, vai ter luta".

A presidente da Central Única dos Tabalhadores (CUT), Rilda Alves, explicou que os manifestantes também estão mobilizados pelo retorno da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT).

"Este é um ato nacional onde movimentos sociais, sindicatos e pessoas ligadas a cultura estão presentes. Somos a favor da democracia e não reconhecemos Michel Temer como nosso presidente. Queremos o retorno da presidente Dilma, mas não significa que não vamos cobrar o que ela prometeu quando foi eleita em 2014", explica Rida.

Para o representante do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Rafael Simão, o processo de impeachment de Dilma foi incostitucional. "O golpe já foi dado e esse não é um governo legítimo. Não estão governando para a sociedade e para os trabalhadores".

Célia Capistrano, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), diz que o governo de Temer não é populista. "O país está totalmente desorganizado. Suas ações são contra o povo. Desvincular os recursos da saúde e da educação mostram que este governo é para os ricos e não para a classe trabalhadora".

Participam da manifestação contra o presidente em exercício Temer, o MLT, a CUT, o Sinteal, o Movimento Via do Trabalho (MVT), o Sindicato dos Bancários e Financeiros, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), e o Movimento Sem-Terra (MST).

G1 AL

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