Por Leonardo Lourenço e Raphael Zarko — Rio de Janeiro/ge
Interventor nomeado para comandar a CBF por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro na quinta-feira, Fernando Sarney convocou nesta sexta a próxima eleição na entidade máxima do futebol brasileiro.
O pleito será no domingo, dia 25 de maio - um dia antes da apresentação e da primeira convocação de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira masculina. O edital será publicado neste sábado, dia 17. As chapas devem ser registradas entre os dias 18 e 20 de maio - entre domingo e terça-feira. O período de mandato do quadriênio é de 2025 a 2029.
A convocação da Assembleia Geral é para a eleição dos seguintes cargos:
Presidente da CBF
8 vice-presidentes
3 membros efetivos do Conselho Fiscal
A decisão do judiciário do Rio de Janeiro na quinta-feira determinava a convocação de eleições na maior brevidade possível. Sarney, em entrevista ao ge, disse que convocaria o quanto antes depois de "sentar a bunda na cadeira um ou dois dias". Ele convoca a eleição menos de 24 horas depois de assumir como interventor.
Participam da Assembleia Geral da CBF os presidentes das 27 federações (com peso 3 no voto), dos 20 clubes da Série A (peso 2) e dos 20 clubes da Série B (peso 1).
Possíveis candidatos
O presidente afastado da CBF, Ednaldo Rodrigues, ainda tenta anular a decisão do TJ com recurso em Brasília, no Supremo Tribunal Federal. Com a convocação feita por Sarney, a eleição será antes do julgamento de outra ação no STF que pode mudar o cenário na CBF.
O Supremo julgará em plenário no dia 28 de maio a Ação Direta de Inconstitucionalidade que analisa o acordo assinado entre o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a CBF - existe contestação quanto à legitimidade do MP de firmar Termo de Ajustamento de Conduta com entidades esportivas.
Os movimentos para candidaturas já começaram nos bastidores da CBF. Um grupo de 19 federações divulgou manifesto no fim da noite de quinta - mesmo dia da destituição de Ednaldo - pela renovação e descentralização do futebol brasileiro, ignorando o presidente afastado e prometendo definir candidato "dentro do grupo".
Em 2023, o advogado Flávio Zveiter, ex-presidente do STJD, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, se colocaram como pré-candidatos durante o mês que Ednaldo ficou afastado. Reinaldo foi um dos oito presidentes de federações que não assinaram o manifesto da noite de quinta.
Também ficaram fora do manifesto as seguintes federações: Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Tocantins, Amapá e Mato Grosso. É possível que esses dois blocos se enfrentem na eleição do dia 25.
Por Leonardo Lourenço e Raphael Zarko — Rio de Janeiro
Interventor nomeado para comandar a CBF por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro na quinta-feira, Fernando Sarney convocou nesta sexta a próxima eleição na entidade máxima do futebol brasileiro.
O pleito será no domingo, dia 25 de maio - um dia antes da apresentação e da primeira convocação de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira masculina. O edital será publicado neste sábado, dia 17. As chapas devem ser registradas entre os dias 18 e 20 de maio - entre domingo e terça-feira. O período de mandato do quadriênio é de 2025 a 2029.
Presidente da CBF
8 vice-presidentes
3 membros efetivos do Conselho Fiscal
Participam da Assembleia Geral da CBF os presidentes das 27 federações (com peso 3 no voto), dos 20 clubes da Série A (peso 2) e dos 20 clubes da Série B (peso 1).
Possíveis candidatos
O presidente afastado da CBF, Ednaldo Rodrigues, ainda tenta anular a decisão do TJ com recurso em Brasília, no Supremo Tribunal Federal. Com a convocação feita por Sarney, a eleição será antes do julgamento de outra ação no STF que pode mudar o cenário na CBF.
O Supremo julgará em plenário no dia 28 de maio a Ação Direta de Inconstitucionalidade que analisa o acordo assinado entre o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a CBF - existe contestação quanto à legitimidade do MP de firmar Termo de Ajustamento de Conduta com entidades esportivas.
Os movimentos para candidaturas já começaram nos bastidores da CBF. Um grupo de 19 federações divulgou manifesto no fim da noite de quinta - mesmo dia da destituição de Ednaldo - pela renovação e descentralização do futebol brasileiro, ignorando o presidente afastado e prometendo definir candidato "dentro do grupo".
Em 2023, o advogado Flávio Zveiter, ex-presidente do STJD, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, se colocaram como pré-candidatos durante o mês que Ednaldo ficou afastado. Reinaldo foi um dos oito presidentes de federações que não assinaram o manifesto da noite de quinta.
Também ficaram fora do manifesto as seguintes federações: Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Tocantins, Amapá e Mato Grosso. É possível que esses dois blocos se enfrentem na eleição do dia 25.
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