sexta-feira, agosto 16, 2019

Filho da mulher suspeita de matar e cortar pênis de companheiro na Paraíba presenciou o crime, diz polícia

Crime aconteceu em Areial, no Agreste paraibano - Mulher é suspeita de matar marido a facadas e cortar pênis da vítima.

Um dos filhos da mulher suspeita de matar o companheiro a facadas e, em seguida, arrancar o pênis da vítima, em Areial, no Agreste da Paraíba, presenciou o crime, de acordo com o delegado Kelsen Vasconcelos, responsável pelo caso. O adolescente, de 13 anos, estava no portão da casa da mãe quando a viu discutir com o companheiro e matar o homem com golpes de faca.

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Conforme o delegado, o adolescente e o outro filho mais velho da suspeita são filhos de um outro homem com quem a mulher teve um relacionamento antes de Luiz de Almeida, de 31 anos, que foi morto na noite da quinta-feira (15).

“Na hora em que tudo aconteceu, quem estava na casa era o filho dela, de 13 anos, e a bebê de 11 meses, filha do casal, que estava dormindo. Mas o adolescente estava no portão da casa e presenciou toda a situação”, informou o delegado.

Em depoimento à TV Paraíba na manhã desta sexta-feira (16), a avó da suspeita, que mora em frente à casa onde o crime aconteceu, disse que nunca viu algo parecido. “Eu ‘tô’ aperreada, uma coisa dessa, que eu nunca vi. Ela é minha neta. Eu só sei que ela, que era tão gorda, estava magra de tanto sofrer. Era ela quem cuidava de mim”.

A irmã da suspeita contou que estava estudando em casa quando recebeu a notícia de que a irmã teria matado o marido. “A gente correu e tudo, mas quando chegou aqui [casa do casal] ele já tinha falecido. Ela [a suspeita] se cortou também ou ele cortou ela”, relatou à TV Paraíba.

Uma vizinha da suspeita disse que a mulher estava sendo chantageada pela amante do companheiro. “Ele tinha outras e elas moram todas aqui perto. Ela [a suspeita] pegava o telefone dele e ligava pras outras dizendo isso e aquilo, aí ela foi botando tudo na cabeça né, aí aconteceu isso”.

Suspeita amolou faca antes do crime

De acordo com o delegado Kelsen Vasconcelos, responsável pelo caso, as primeiras investigações da polícia revelaram que a suspeita, de 42 anos, teria dito a uma vizinha que mandou amolar a faca utilizada para matar o homem.

Conforme relatou o delegado ao G1 na manhã desta sexta-feira (16), antes de cometer o crime, a suspeita também escreveu uma carta e entregou para o filho mais velho, de 18 anos. “Na carta ela pede para que o filho mais velho, fruto de um outro relacionamento, deixe os dois irmãos mais novos com parentes da família. Ela já havia premeditado todo o crime”.

Ainda segundo o delegado, a mulher teria cometido o crime por ciúmes. “Ela sabia que o companheiro estava em um relacionamento com outra mulher do mesmo bairro e descobriu que ele planejava deixar ela por essa outra mulher, mas ela não aceitava isso e foi então que planejou matar o homem”.

Mulher jogou ácido muriático na vítima

Durante a discussão com o companheiro, a suspeita também ficou ferida com cortes nas mãos, braços e cabeça. Conforme o delegado, depois que a mulher esfaqueou a vítima, ela cortou o órgão genital do homem, jogou ácido muriático no corpo e no rosto dele e, em seguida, colocou o órgão genital dentro de um copo.

A mulher caminhou até a casa da suposta amante do homem e deixou o material na calçada da residência. Outra vizinha da suspeita contou à TV Paraíba que viu a mulher desesperada na rua. “Eu ouvi um choro, aí abri o portão, quando eu cheguei ela tava sentada, aí eu perguntei o que era, mas ela só fazia chorar e gritar”.

Suspeita tentou se matar após o crime

Depois de matar o homem e levar o órgão genital da vítima até a outra mulher, a suspeita do crime teria tentado se matar, mas ela foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.

O corpo do homem foi encaminhado para o Núcleo de Medicina e Odontologia (Numol) de Campina Grande. Até as 13h desta sexta-feira, as informações do delegado eram de que a mulher permanecia internada no hospital em estado regular de saúde e deve ser levada para a Central de Polícia Civil após alta médica.

Por G1 PB

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