quarta-feira, setembro 27, 2017

Alergia ao preservativo de látex não é desculpa


O principal método contraceptivo e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), a camisinha, pode ser um perigo para algumas pessoas. O látex, presente em sua composição, desenvolve diferentes reações clínicas em quem tem alergia ao produto, segundo a alergologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Yara Mello.

Mesmo não sendo tão comum, atingindo cerca de 4% da população mundial, a sensibilidade tem mais chance em ser desenvolvida no meio médico e em pessoas que passam por diversas cirurgias. A especialista reforça que as manifestações podem ocorrer de diferentes formas.

"Pode haver desde uma simples reação de contato, que se restringe ao local, ou algo mais grave, como uma anafilaxia (ou choque anafilático), que, em alguns casos, chega a ser fatal", complementa.

Yara Mello afirma que dificilmente essas reações serão confundidas com alguma DST, por serem bem características e com o surgimento de forma rápida. A médica ressalta ainda que o diagnóstico preciso é um dos pontos mais importantes.

"Caso a pessoa tenha uma reação depois do uso do preservativo, é preciso analisar bem. O diagnostico é o mais importante, para que possamos definir se existe uma restrição ao uso do látex, até porque o preservativo tem uma função importante."

Com a confirmação da alergia ao produto, a camisinha não deve ser retirada das práticas sexuais. Como aconselha a alergologista, homens e mulheres têm a possibilidade de substituí-la por modelos que sejam feitos à base de silicone.

De acordo com a médica, também não é conduta impedir a relação sexual quando houver lesões, mas este quadro clínico dificultará a prática. "Se houver uma lesão no órgão genital, é mais aconselhável esperar melhorar o problema".

COMPLEXO HOSPITALAR EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.400 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo sexto ano consecutivo em 2016.

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