Maria Eduarda Medeiros e Belinha, advogada e cadela de estimação que desapareceram após acidente de barco na praia de Suape, no Grande Recife — Foto: Acervo pessoal
Por TV Globo
A Polícia Científica de Pernambuco concluiu que a advogada Maria Eduarda Medeiros, de 38 anos, morreu por afogamento após o naufrágio de um veleiro na Praia de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife (veja vídeo acima).
O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), ao qual a TV Globo teve acesso, apontou que a causa da morte foi asfixia direta por afogamento, sem qualquer sinal de violência ou de ação que pudesse ter causado a morte.
De acordo com o documento, o exame tanatoscópico foi feito com uma análise minuciosa do corpo e dos ferimentos nos membros. Também foram realizados exames complementares, como tomografia de corpo inteiro e exame toxicológico.
O médico legista responsável pelo laudo, Bruno Henrique Pires de Lira, identificou sinais externos e internos compatíveis com afogamento.
Entre eles, a presença de água e areia nas vias aéreas superiores e inferiores, além de infiltração hemorrágica na base do crânio, conhecida como sinal de Niles — característico em casos de morte por afogamento.