terça-feira, abril 27, 2021

Conta de energia em Pernambuco pode subir em média, 9,99%, a partir de quinta-feira (29)

Conta de energia em Pernambuco pode subir, em média, 9,99%. Isso resultaria num aumento médio de 8,81% para os clientes residenciais e de 13,79% para os grandes clientes. Os percentuais serão definidos nesta terça (27) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e devem entrar em vigor na quinta-feira (29)

A conta de luz vai ficar mais cara para os pernambucanos. A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) define,nesta terça-feira (27), o aumento da tarifa de energia elétrica da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) que deve entrar em vigor nesta quinta-feira (29). O efeito médio do reajuste da Celpe será de 9,99%, sendo que 8,81% seria o aumento médio dos clientes residenciais e 13,79% para os grandes clientes, como por exemplo as indústrias. Os percentuais acima são calculados pela Aneel com base nas planilhas e informações apresentadas pela Celpe.

A Aneel regula todo o setor elétrico e a definição dos percentuais ocorrerá numa decisão da diretoria. Os percentuais preliminares estão mais altos do que a inflação oficial do País medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que registrou um acumulado de 6,94% nos últimos 12 meses. Ou seja, o aumento está muito mais alto do que a inflação.

A reunião da diretoria da Aneel deve ser transmitida pela internet a partir das 9h desta terça-feira. No aumento, são compensados os investimentos e gastos que a distribuidora teve, nos últimos 12 meses, para prestar o serviço.

No ano passado, o reajuste médio dos clientes residenciais da Celpe ficou em 4,88% e entrou em vigor no dia 1º de julho por causa da pandemia do coronavírus. Nos anos anteriores, o reajuste entrava em vigor no dia 29 de abril.
 
ESTE ANO

Na semana passada, a Aneel deu os seguintes reajustes para os consumidores da Coelba (Bahia), Cosern (Rio Grande do Norte) e da Energisa, de Sergipe. A Celpe, a Coelba e a Cosern fazem parte do Grupo Neoenergia. Os baianos tiveram um reajuste médio de 7,82% para os clientes residenciais (que inclui a classe média e a baixa renda) e de 12,28% (também médio) para os grandes clientes, como indústrias, grandes centros comerciais etc. O efeito médio de aumento dos baianos ficou em 8,98%.

No Rio Grande do Norte, o efeito médio do aumento foi de 8,96%, sendo a média de reajuste de 8,27% para os consumidores residenciais e a média de 11,18% para os grandes consumidores. Os clientes da Energisa tiveram um reajuste médio de 8,90%, ficando com uma média de 8,66% para os clientes residenciais e de 9,43%, em média, para aqueles que consomem mais energia, como, por exemplo, as indústrias.

Por Jornal do Commercio

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