segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Hospital do Câncer de Pernambuco-HCP apoia “Fevereiro Laranja”, campanha de conscientização sobre a leucemia


Em apoio à campanha Fevereiro Laranja, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) reforça a importância da conscientização para a prevenção, diagnóstico e combate da leucemia, um tipo de câncer do sangue. A doença afeta os glóbulos brancos do sangue, conhecidos como leucócitos, ocasionando a produção de células doentes na medula óssea, o que, consequentemente, prejudica a imunidade do paciente, acarretando em possíveis infecções. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o Brasil, no ano de 2019, estimam-se 5.940 novos casos de leucemia em homens e 4.860 em mulheres. Correspondem a um risco estimado de 5,75 casos novos a cada 100 mil homens e 4,56 casos novos para cada 100 mil mulheres.

A doença pode ser classificada como aguda ou crônica, dependendo da velocidade de agravamento. O tipo mais comum é a aguda, onde as células sanguíneas jovens não conseguem amadurecer para realizar suas funções, multiplicando-se rapidamente. O tratamento para o câncer do sangue é realizado através da quimioterapia, com o objetivo de anular as células cancerígenas e retomar a produção das células sadias, ou em alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.

Os sintomas apresentam-se de formas variadas, como fadiga excessiva, febre, sangramentos, infecções, aparecimento de hematomas, suores noturnos, inchaço no pescoço e dores nas articulações. “Identificando um ou mais sintomas, o paciente deve procurar um clínico geral ou pediatra (no caso das crianças), que através de exames de sangue (hemograma) poderá identificar as alterações e assim indicar o paciente para tratamento junto ao hematologista, profissional responsável pelo tratamento da doença”, alerta Danielle Padilha, coordenadora do Serviço de Hematologia do Hospital de Câncer de Pernambuco. A leucemia não é uma doença hereditária ou transmissível e pode ser prevenida por uma boa qualidade de vida. “Alimentação balanceada e de qualidade, além de uma vida ativa, sem vícios e com atividades físicas podem diminuir as chances do surgimento da doença”, acrescenta Danielle.
Camyla Nóbrega

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