sexta-feira, julho 01, 2016

Johnson & Johnson anuncia nova parceria no combate ao zika vírus e à microcefalia com CONASEMS e IPADS

Iniciativa atingirá seis regiões do país e capacitará 1.650 trabalhadores públicos de saúde para apoiar famílias de gestantes e bebês com microcefalia nas regiões mais atingidas do Brasil, na segunda mobilização da Johnson & Johnson na luta contra o zika vírus, iniciada com incubação de projeto de pesquisa da COPPE/ UFRJ em centro de inovação global da empresa nos EUA a partir deste mês. (Foto: COPPE/UFRJ)

A Johnson & Johnson, maior e mais diversificada empresa de saúde do mundo, acaba de firmar parceria com o CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e o IPADS (Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social), com o objetivo de desenvolver programas de capacitação de trabalhadores públicos de saúde com foco na melhoria do atendimento a gestantes e bebês com microcefalia e suas famílias, nas regiões mais atingidas do País.

Em linha com as políticas e protocolos do Ministério da Saúde, a proposta idealizada pela Johnson & Johnson em co-criação com os parceiros irá desenvolver, em seis regiões do país, “Laboratórios de Formação do Trabalhador de Saúde no Contexto da Microcefalia (ZIKALAB)”.

Diante dos desafios do enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, este projeto tem como foco a prevenção e o cuidado justamente da parcela da população mais vulnerável às consequências do vírus zika: gestantes e bebês. “Esta iniciativa está diretamente relacionada à causa mundial da Johnson & Johnson de combater a mortalidade infantil e se vale da experiência que a empresa tem em desenvolver parcerias para capacitação de profissionais de saúde pública no país” afirma Renard Aron, Vice-Presidente de Relações Governamentais da Johnson & Johnson para a América Latina.

O objetivo da capacitação é instrumentalizar as equipes de saúde pública de atenção à pessoa com deficiência no processo assistencial de pacientes com vírus zika e microcefalia, com foco no ciclo materno-infantil, cobrindo desde a compreensão sobre a distribuição de casos, formas de contágio, prevenção, diagnóstico, acolhimento e monitoramento humanizado dos pacientes, até a estimulação dos bebês.

A implementação ocorrerá, inicialmente, em 6 regiões de saúde prioritárias, escolhidas com base em critérios epidemiológicos: Recife, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Paraíba e Minas Gerais – focadas nos muncípio de Recife (PE), Salvador (BA), Cuiabá (MT), Araguaína (TO), Campina Grande (PB) e Juiz de Fora (MG). O objetivo é capacitar diretamente 1.650 trabalhadores de saúde e multiplicadores, entre eles médicos, enfermeiros, trabalhadores comunitários de saúde e trabalhadores das redes de atenção à pessoa com deficiência, para garantir a integralidade da linha de cuidado das populações atendidas por estes trabalhadores.

“Estamos muito motivados com essa união de esforços, recursos e conhecimento para enfrentarmos esse grave problema de saúde pública no Brasil. O aumento de casos de microcefalia associados ao vírus zika é uma ameaça à saúde de grande complexidade, já caracterizado como emergência pública pela Organização Mundial de Saúde, pelo governo brasileiro e por diversos Estados do país”, afirma Mauro Junqueira, Presidente do CONASEMS.

Johnson & Johnson mobilizada no combate ao zika vírus

A J&J está comprometida com o Brasil em colaborar com soluções transformadoras em cuidados com a saúde que impactem vidas. Ciente dos enormes impactos causados pelo Zika vírus, a empresa está mobilizada para ajudar o país a enfrentar o surto de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, por meio de parcerias, fomento a pesquisas e investimento em programas de responsabilidade social.

Os esforços da J&J na luta contra o zika vírus tiveram início com o apoio à pesquisa da COPPE/UFRJ anunciada no início de junho. A partir deste mês, a equipe do projeto utilizará por seis meses a incubadora JLabs de Houston (EUA), parte da divisão de inovação global da Johnson & Johnson, onde terá acesso a um laboratório de última geração, infraestrutura para pesquisa, serviços operacionais e de negócios, bem como currículo educacional de empreendedorismo e eventos de networking.

Por meio do Quick Fire Challenge - iniciativa da J&J liderada pela Janssen (farmacêutica da família de companhias Johnson & Johnson) -, que apoia o desenvolvimento de trabalhos científicos e fomenta a inovação na América Latina, a equipe liderada pela professora Leda Castilho desenvolverá pesquisa com foco na produção de proteínas, que pode ser particularmente útil para desenvolver ferramentas para o diagnóstico, tratar ou prevenir o zika vírus.

Já a frente de Informação & Prevenção, que está sendo desenhada com parceiros, terá como objetivo capacitar profissionais de saúde de todo o país com informações qualificadas para identificar sintomas e orientar a população. A decisão de atuar dentro de um time multidisciplinar se deve ao fato justamente das arboviroses apresentarem uma necessidade de saúde que requer uma abordagem conjunta envolvendo farmacêuticos, enfermeiros, agentes sanitários e médicos - visto que estes são os profissionais de saúde que fazem a linha de frente com a população e, muitas vezes, são os primeiros contatos de uma pessoa acometida pelos sintomas das arboviroses (doenças causadas pelo Aedes Aegypti).

A frente de Cuidado de Gestantes e Bebês, por sua vez, tem por objetivo desenvolver programas para apoiar o pré-natal e o neonatal das famílias de gestantes de bebês com microcefalia nas regiões mais críticas do Brasil. Esta frente será realizada por meio de parcerias da Johnson & Johnson com o CONASEMS e o IPADS e terá um papel social muito importante, uma vez que a população que mais sofre com as consequências do vírus zika são as famílias de gestantes de bebês com microcefalia.

Ascom Johnson & Johnson
Patrícia Costa/FleishmanHillard Brasil

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