quarta-feira, novembro 18, 2015

Minha Casa Minha Vida Rural entrega moradias em PE e AL na Semana da Consciência Negra

Investimento de R$ 2,8 milhões garante casa própria para comunidades quilombolas e indígenas de Pernambuco e de Alagoas (Foto: EBC)

Na semana em que se comemora o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), o programa Minha Casa Minha Vida Rural vai contemplar 96 famílias de comunidades quilombolas do município de Bom Conselho, em Pernambuco (PE). Em Bom Conselho, foram investidos mais de R$ 2,8 milhões em 96 unidades com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Serão 46 casas na Comunidade Quilombola de Angico de Cima e 50 unidades na comunidade Sítio de Flores.

Evento simbólico de transferência dos domicílios ocorre na sexta-feira (20). Na véspera da cerimônia de entrega, os moradores locais vão expor a cultura quilombola, com apresentação de grupos folclóricos do agreste pernambucano.

As comunidades indígenas de Pernambuco passam a ocupar as novas casas nesta quarta-feira (18), data de conclusão das obras. Trinta e nove famílias da Aldeia Pankará vão realizar o sonho da casa própria graças a investimento na ordem de R$ 1,1 milhão. As unidades têm entre 39 e 69 metros quadrados e estão localizadas na Aldeia Serrote dos Campos, zona rural de Itacuruba, a 466 km de Recife.

Já em Alagoas, as entregas das residências estão previstas para 23 e 24 de novembro. Em Porto Real do Colégio e em São Sebastião, municípios situados no agreste do Estado, dois condomínios com 50 novas moradias cada serão ocupados por beneficiários das etnias Karapotó Plaki-ô e Pariri Chocó. O aporte de R$ 2,95 milhões permitiu a construção de casas de até 51 metros quadrados.

Ao todo, até 24 de novembro serão entregues 235 novas moradias, sendo 139 delas a comunidades indígenas também de PE e do Estado de Alagoas (AL).

Minha Casa Minha Vida Rural

O programa do governo federal já entregou quase 84 mil casas em todo o País. Ele atende, além de agricultores familiares e trabalhadores rurais, assentados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), pescadores artesanais, extrativistas, aquicultores, maricultores, piscicultores, ribeirinhos, quilombolas e indígenas.

Diferentemente das áreas urbanas, as moradias do Minha Casa Minha Vida Rural são ocupadas pelos beneficiários ao final das obras. Elas são construídas individualmente, nas pequenas propriedades rurais.

Famílias com renda anual de até R$ 15 mil recebem subsídio de R$ 28,5 mil, para a construção da casa, e de R$ 17,2 mil, para reforma. Os beneficiários pagam 4% da ajuda em quatro parcelas anuais, além de receberem capacitação técnica e orientação sobre gestão da propriedade rural.

As famílias que possuem rendimento entre R$ 15 mil e R$ 60 mil podem financiar até R$ 90 mil com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Fonte: Portal Brasil, com informações da Caixa Econômica Federal

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