sábado, março 12, 2022

Três generais russos são mortos na Ucrânia; Saiba quem são

Da esquerda para a direita: Andrey Sukhovetsky, Vitaly Gerasimov e Andriy Kolesnikov; generais russos mortos na Ucrânia Foto: Reprodução

As Forças Armadas da Ucrânia informaram que mataram mais um general russo em combate. O nome de Andriy Kolesnikov agora integra uma lista com Andrey Sukhovetsky e Vitaly Gerasimov, outros dois militares do alto escalão russo que morreram na invasão militar no país.

No Twitter, militares da Ucrânia informaram que Kolesnikov seria comandante do 29º Exército de Armas Combinadas, uma brigada no leste da Rússia, que gerencia infantaria, artilharia e baterias antiaéreas. O governo ucraniano ressaltou no comunicado que "os invasores russos continuam a perder seus oficiais na guerra contra a Ucrânia". A morte também foi confirmada por autoridades do Ocidente.

Fontes consultadas pelo jornal britânico The Guardian estimam que 20 generais foram posicionados na linha de frente da invasão na Ucrânia. A decisão poderia indicar que as tropas russas “são incapazes de tomar decisões por conta própria, não têm consciência da situação ou... estão com medo de avançar”.


A primeira morte de um general russo foi confirmada no dia 3 de março. Andrey Sukhovetsky era vice-comandante do 41º Exército de Armas Combinadas do Distrito Militar Central. De acordo com agência de notícias ucraniana Fakti, após se formar na Escola Superior de Comando Aerotransportado de Ryazan em 1995, Sukhovetsky iniciou sua carreira como comandante de pelotão. Ele se tornou chefe de gabinete da unidade de assalto aerotransportado da Guarda e estava em seu cargo mais recente desde outubro de 2021, lotado em Novosibirsk, capital da província homônima, na Sibéria.
A segunda morte de um comandante no conflito ocorreu na segunda-feira. O major-general Vitaly Gerasimov era chefe de gabinete e primeiro vice-comandante do 41º Exército do Distrito Militar Central da Rússia. Conforme o governo da Ucrânia, Gerasimov foi morto em combate perto de Kharkiv. O militar teria liderado tropas durante a invasão russa na Crimeia em 2014.

Saída diplomática improvável

Após mais de uma semana de mudança de estratégia de sua campanha militar, a Rússia deu sinais de que voltará a intensificar a sua ofensiva na Ucrânia. Na sexta, aconteceram ataques em duas cidades médias do Oeste que ainda tinham sido poupadas, com lançamentos de mísseis contra Dnipro e movimentações das tropas concentradas nos arredores de Kiev, o que levou a Inteligência britânica a avaliar que um amplo ataque à capital pode começar em poucos dias.

Um dia após a fracassada reunião entre os chanceleres russo e ucraniano na Turquia, e de outros três encontros entre representantes dos dois países, na Bielorrússia, Putin reiterou que a ofensiva na Ucrânia prosseguirá até o país vizinho atender a todas as suas exigências, em mais um sinal de não está disposto a ceder.

Blog de Assis Ramalho
Informação: O Globo e agências internacionais


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