quarta-feira, maio 16, 2018

Corpos de policiais que morreram atropelados por trem no Recife são velados

Sargento Enéas (esquerda) e cabo Adeildo (direita)Foto: Divulgação

Os corpos dos dois policiais militares do 16º Batalhão que foram atropelados por um trem serão velados nesta quarta-feira (16). Os familiares do sargento Enéas Severino Silva, de 42 anos, informaram que o funeral acontecerá a partir das 14h, na Primeira Igreja Batista do Recife, no bairro da Boa Vista, na área Central da capital pernambucana. Já o velório do corpo do cabo Adeildo José Alves, de 40 anos, deve acontecer na capela do Cemitério de Santo Amaro, também na área Central.

Os corpos estão no Instituto Médico Legal (IML) e ainda não foram liberados. O sepultamento deve acontecer às 16h. O cabo Adeildo deixou dois filhos, um de 14 anos e outro de 7 anos. O sargento Enéas também deixou dois filhos, um de 21 e outro de quatro anos. Os familiares de Enéas chegaram ao IML às 9h10. Eles, que são do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, não quiseram conversar com a reportagem. Os familiares de Adeildo são do Ibura, no Recife, e chegaram pouco depois, às 9h30.


O acidente aconteceu durante uma ação policial na noite da última terça-feira (15), às 20h50, no bairro de São José, nas proximidades da Estação Joana Bezerra. Segundo a Polícia Militar (veja nota abaixo), o grupo procurava criminosos na área quando foi acertado por uma composição do Metrô do Recife. Além do sargento Enéas e do cabo Adeildo, outros dois militares sofreram ferimentos e foram encaminhados ao Hospital da Restauração, no bairro do Derby. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) , por meio de nota, lamentou o ocorrido e informou que acionou, de imediato, os órgãos competentes. A CBTU informou que "está à disposição para prestar os esclarecimentos às autoridades responsáveis pela apuração do fato".

A Polícia Militar lamenta profundamente o trágico acontecimento desta terça-feira (15) à noite, quando dois policiais do 16º BPM, no estrito cumprimento do dever, acabaram mortos, atropelados por uma composição do metrô. O fato ocorreu quando o grupo de policiais militares realizava incursões na área férrea na procura de contumazes meliantes que usam do local para o cometimento de crimes como tráfico e assaltos. Outros dois policiais que formavam a equipe continuam recebendo atendimento médico no Hospital da Restauração. Nesse momento difícil, a Corporação pede a compreensão de todos, se comprometendo a, quando tiver informações precisas sobre o caso, repassá-las à sociedade. Agora, fixamos nossas atenções às famílias dos que perderam a vida em defesa da sociedade, bem como, em total apoio aos policiais militares que se encontram feridos.

Por: portal FolhaPE

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