sexta-feira, abril 15, 2016

Dilma fará defesa de seu mandato na TV nesta sexta-feira

A presidente Dilma Roussef em passeio de bicicleta próximo ao Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (Foto: Givaldo Barbosa/Agência O Globo)

A presidente Dilma Rousseff fará um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão nesta sexta-feira em defesa do seu mandato, conforme antecipou o Blog do Moreno. A petista falará ao público no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados realiza a primeira sessão para debate do processo do impeachment, aberta pontualmente às 8h55 pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Dilma está reunida no Palácio da Alvorada com seus ministros mais próximos, entre eles Edinho Silva (Comunicação), para fechar o teor das palavras que dirigirá à Nação às 20h.

A linha do discurso de Dilma será o da luta, do combate, da defesa intransigente do seu mandato e da democracia; da legitimidade do voto e da ilegitimidade dos conspiradores. Vai conclamar suas bases a permanecerem mobilizadas no combate aos que chama de golpistas.

A presidente, nesse pronunciamento, não dará tréguas aos seus adversários, notadamente o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, embora, mais uma vez, não pretenda citar seus nomes diretamente.

Segundo levantamento que vem sendo feito diariamente pelo GLOBO, o número de deputados que apoiam a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff já passa os 342 necessários para a aprovação no plenário da Câmara, que vota no domingo. O GLOBO colheu a posição de todos os 513 deputados, a partir de pronunciamentos públicos, entrevistas ou consultas aos gabinetes. A sessão no domingo terá início às 14h, com a orientação das lideranças das legendas. Em seguida, os deputados serão chamados um a um para dizer o voto. (Veja aqui a tendência de voto dos deputados)

O recurso de ir à TV para defender o governo e tentar atenuar o racha no país já foi utilizado por Lula. No dia 23 de fevereiro, ele apareceu no programa do PT pedindo “grandeza” para superar divergências em nome do país.

O Globo

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