quarta-feira, julho 01, 2015

Humberto pede que Dilma lidere virada do Governo

Foto: Alessandro Dantas/Liderança do PT

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), fez um apelo nesta quarta-feira (1º), em discurso no plenário da Casa, para que a presidenta Dilma Rousseff lidere um movimento de virada do pessimismo que atinge a maioria dos brasileiros para retomar o crescimento do país e o otimismo.

“Esse clima construído artificialmente por parte da mídia, pela oposição e pelas elites só será desfeito se a presidenta Dilma assumir a liderança, como animadora do desenvolvimento do país. Ela deve fazer isso em nome dos milhões de brasileiros que acreditam no projeto do PT e do Brasil, mesmo que estejam insatisfeitos momentaneamente”, declarou.

Para o senador, está na hora da área social voltar a ser a protagonista das políticas do Governo Federal e da área econômica retornar ao trabalho, fundamental, nos bastidores. “Presidenta Dilma, sei que as coisas não mudam por decreto e por palavra, mas proíba os ministros de falar sobre ajuste fiscal. Nós temos que sair dessa pauta defensiva que só interessa a quem torce contra o Brasil. Vamos mostrar a perspectivas de futuro que estamos apontando”, afirmou.

Segundo o parlamentar, o país, que passou por tantas crises na sua história contemporânea e ficou marcado pela forte inclusão social promovida na última década, já superou todas as adversidades sob a liderança de uma pessoa. “Faço esse apelo, agora, para que Dilma assuma essa função de ser a grande animadora do crescimento da nação”, disse.

Humberto lembrou que é preciso que um líder mundial de outro país, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chame a atenção dos brasileiros e afirme que o Brasil é uma potência mundial. "Enquanto ele diz isso lá, nós estamos aqui com esse pessimismo. Temos vigor e musculatura para crescer. O Brasil é grande, em que pese muitos quererem diminuí-lo", observou.
Humberto também conclamou o PT, os aliados e a militância a ajudarem a virar a pauta. “É importante que todos nós reajamos a essa onda negativa, que passemos a pautar o país e a opinião pública com uma postura proativa, de trabalho, para levar o Brasil a crescer e a avançar nessa agenda de desenvolvimento inclusivo em que ele se inseriu e da qual jamais deve se separar”, acredita.

Fim do ajuste
Humberto acredita que, passado o período de ajuste, um novo ciclo de crescimento sustentável está por vir. Prova disso, segundo ele, é o lançamento, apenas nos últimos 30 dias, de quatro gigantescos planos de amplo alcance para toda a sociedade brasileira que somam quase R$ 500 bilhões em investimentos.

Entre as iniciativas criadas recentemente estão o Programa de Investimento em Logística, com previsão de R$ 200 bilhões para resolver os gargalos de infraestrutura; o Plano Nacional de Exportações 2015-2018, que aperfeiçoa mecanismos de financiamentos às exportações; e o Plano Safra 2015-2016, com R$ 187 bilhões para expandir nossas fronteiras agrícolas.

De acordo com o senador, cumprido o caminho mais árido, chegou a hora do Governo investir naquilo que mais lhe dá prazer e com o que mais tem intimidade: a competência para fazer do Brasil um país socialmente mais justo e de oportunidades iguais para todos.

O parlamentar acredita que sobram motivos para demonstrar que, neste período em que se conclui o ajuste fiscal, o país também ingressa em uma fase promissora, inaugurando um longo e duradouro período em que o Governo e a população começarão a colher os frutos desse esforço inicial.

Segundo Humberto, para concluir o pacote de ajuste fiscal, falta apenas o Senado votar os textos referentes à restauração dos patamares de tributação de setores temporariamente beneficiados por desonerações e à majoração das alíquotas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido dos bancos, “esse segmento tão rentável do mercado”.

No discurso, o líder do PT ressaltou, ainda, que em breve o Governo vai lançar o Plano Nacional de Reforma Agrária, por meio do qual vai apresentar suas metas para assentar 11 mil famílias até dezembro, 120 mil até o fim do mandato da presidenta Dilma, em 2018.

Assessoria Imprensa Senador Humberto Costa

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