quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Tragédia: Ônibus pega fogo após colisão e deixa pelo menos oito pessoas mortas no RJ

 

Pelo menos oito pessoas, entre elas uma criança, morreram após um ônibus bater num poste na Avenida Doutor Getúlio Vargas, no bairro Santa Catarina, em São Gonçalo. Segundo a Polícia Civil, sete pessoas feridas foram levadas para o Hospital estadual Alberto Torres, no Colubandê, entre elas o cobrador e o motorista do coletivo, identicados, respectivamente, como Ângelo Gomes da Silva e Valdinei Rangel de Oliveira. Outros dois moradores que tentavam ajudar as vítimas passaram mal e foram levados para a Clínica São José, na região, em estado de choque.

Inicialmente, a Polícia Militar havia dito que pelo menos 11 pessoas teriam morrido. De acordo com as primeiras informações da Polícia Civil, que fez uma perícia no local, o ônibus fazia uma curva, e o motorista teria se assustado com um carro que vinha na direção contrária. O coletivo teria derrapado na lama e atingido o poste. Com o impacto da batida, o transformador caiu sobre o coletivo e explodiu. O coletivo da Linha 532, da Viação Mauá, que fazia o trajeto Niterói-Alcântara ficou destruído.



— Ainda não podemos afirmar que o ônibus estava em alta velocidade. Já identifiquei algumas testemunhas presenciais que serão intimadas para prestar depoimentos. Irei ao hospital também falar com os feridos, entre eles o motorista, que poderá ajudar a esclarecer o caso — disse a delegada adjunta da 73ª DP (Neves), Danielle Peres.

Moradores da região e os frentistas do postos de gasolina, localizado próximo local do acidente também tentaram ajudar as vítimas. O técnico de telefonia Miguel Barbosa, de 30 anos, foi um deles:

— Ouvi um estrondo muito forte por volta das 5h30m. Sai de casa e vi o que tinha acontecido, corri para tentar socorrer os feridos com ajuda os frentistas. Conseguimos ajudar quatro pessoas que ainda saíram com vida. Infelizmente, a maioria não conseguiu sair. O calor era muito intenso.

Valdeia da Cruz, de 35 anos, conta que ouviu os gritos quando estava dentro de casa.

— Ouvimos os gritos e pensei que o ônibus tinha invadido o posto de combustível. Foi um desespero muito grande — disse Valdeia, ressaltando que toda vez que chove no local, muita lama se acumula na rua.

Jornal O Globo

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