quinta-feira, setembro 26, 2013

BBom apresenta sugestão ao Ministério Público Federal para voltar a operar


A BBom vai para mais uma tentativa de ter as atividades retomadas no Brasil. A diretoria da empresa apresentou ao Ministério Público Federal de Goiás nesta quinta (26) uma sugestão de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), para que seja feito um parecer e encaminhado à Justiça Federal de Goiás, onde corre o processo que bloqueou novas adesões e qualquer recebimento de pagamentos por parte dos investidores da Bbom desde a primeira quizena de julho. A empresa é investigada por suspeita de crime de formação de pirâmide financeira, que atinge a economia popular e as relações de consumo.

Na 4ª vara da justiça Federal de Goiás, a assessoria de comunicação informou que nenhum pleito foi entregue pelo ministério Público, mas disse que o MPF já recebeu, porém não apreciou. Os detalhes do pleito da empresa, que diz respeito a alterações nas formas de ganho, não foram divulgados porque correm em segredo de Justiça. A empresa não foi localizada no momento.



Pernambuco já teve um retorno positivo de investimentos na Bbom. A Justiça de Pernambuco concedeu liminar, em 9 de agosto, que obriga a BBom (Embrasystem Tecnologia em Sistemas) a devolver R$ 150 mil investidos pelo recifense Gustavo de Andrade, bancário de 33 anos. Foi o primeiro caso no estado e o segundo em âmbito nacional que indicou a vitória parcial do investidor em processos contra empresas suspeitas de praticar crime contra a economia popular, a pirâmide financeira.

O juiz da 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Luiz Sergio Silveira Cerqueira, reponsável pelo julgamento, solicitou em decisão que o montante seja bloqueado das investigações nacionais, para que, após o julgamento, seja restituído ao investidor pernambucano.

No processo, ele afirmou não ser possível a solicitação de devolução imediata do investimento por inviabilidade do réu (BBom), que está, desde julho, com contas bloqueadas por ordem da Justiça Federal de Goiás, para que o indicativo de crime seja investigado.

Fonte: André Clemente - Diario de Pernambuco

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