
Museu em Ouro Preto (MG) aposta na articulação comunitária para contar histórias do local.
No interior do Ceará, um museu tem como guias as crianças da cidade, que também participam do processo de construção do acervo. Em Maranguape, no mesmo estado, um Ecomuseu comunitário articula os habitantes para criar territórios educativos na região. Em uma escola, professores e estudantes montam um museu virtual para contar histórias de mulheres. Em Godoy Cruz, na Argentina, um grande museu a céu aberto convida todos que passam a parar um pouco e observar. Já em Porto Alegre, uma comunidade resolveu organizar sua história em um espaço e criou o Museu da Lomba do Pinheiro. Um processo muito parecido também se deu em Ouro Preto (MG).
Estes são alguns exemplos da potência de desenvolvimento, sustentabilidade, aprendizado e articulação comunitária que guarda o conceito de museologia comunitária. Ou como explica Nádia Helena Almeida, que integra a equipe do Ecomuseu de Maranguape e faz parte da Rede Juntos pela Educação Integral, “um museu comunitário é, em essência, um território educativo”.