quarta-feira, julho 13, 2016

Danilo Cabral votará em Luiza Erundina para presidente da Câmara

“No segundo turno, vamos respeitar as alianças que tenham viabilidade eleitoral, mas não há hipótese de votar em algum candidato que tenha o DNA de Eduardo Cunha”, afirma parlamentar pernambucano.

O deputado Danilo Cabral (PSB) vai votar na colega Luiza Erundina (PSol) para a Presidência da Câmara dos Deputados na eleição desta noite. Ele não acompanhará a orientação do partido, que declarou apoio à candidatura de Rodrigo Maia (DEM). Segundo o parlamentar pernambucano, seu voto é para marcar uma posição política.

“Entendo que a expectativa da sociedade é que elejamos um nome que resgate a credibilidade do Poder Legislativo e que devolva sua autonomia e independência. Um Poder que seja, realmente, a caixa de ressonância da sociedade”, declarou o deputado. Segundo ele, nos últimos meses, especialmente a partir de 2015 com a eleição de Eduardo Cunha para a Presidência, a Câmara dos Deputados “aprofundou a crise de legitimidade, tendo em vista uma condução política que tapou os ouvidos e fechou os olhos para a sociedade”.

O parlamentar lembrou que o PSB apresentou a candidatura do deputado Júlio Delgado (MG) como alternativa, por entender que sua conduta representaria o perfil desejado pela sociedade. “Infelizmente, não foi possível a manutenção de sua candidatura. Assim, entendo que, dentre todos os nomes, a companheira Luiza Erundina é a que tem mais condição de representar esse novo momento que precisamos impor à Câmara dos Deputados”, justificou.

De acordo com Danilo Cabral, a escolha por Erundina se deu pela sua história política, pautada pela defesa da democracia, do diálogo, da ética, do respeito às diferenças e do zelo pela coisa pública. “Conhecemos de perto sua forma correta e decente de agir, pois foi durante muitos anos nossa companheira de partido”, acrescentou.

Danilo Cabral disse reconhecer que a candidatura de Erundina pode não ter viabilidade eleitoral, mas é uma afirmação política, que representa o desejo de mudança no Congresso Nacional. “No segundo turno, vamos respeitar as alianças que tenham viabilidade eleitoral, mas não há hipótese de votar em algum candidato que tenha o DNA de Eduardo Cunha”, finalizou.

Assessoria de Imprensa 

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