Doação feita neste mês de novembro de 100 milhões de dólares por Bill Gates e filmes como – Para Sempre Alice- reacendem a discussão para o combate da doença
No dia 13 de Novembro, o dono da Microsoft, fez um aporte de 100 milhões de dólares em estudos que procuram a cura para o Alzheimer. No Brasil já são mais de 1,2 milhão de casos, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer. No mundo este número sobe para 35 milhões de pessoas. A doença acontece pela atrofia lenta e progressiva do cérebro, causando demência e perda da memória. É ocasionada por dois tipos de dano neuronal: acúmulo de proteína beta-amiloide e emaranhado de proteína tau no cérebro. Sabe-se que tem influência genética, porém não é um atestado que o indivíduo desenvolverá a doença. Práticas diárias e estilo de vida podem ajudar no combate e desenvolvimento da patologia.
É fato que não há cura e que os medicamentos existentes ajudam a preservar o que restou da capacidade cognitiva, todavia alguns estudos provaram que boa alimentação, exercícios físicos, e novos conhecimentos, como aprender um novo idioma, podem ser uma boa trinca para as pessoas de todo o mundo minimizarem as chances de contraírem a enfermidade. Jean Carper, jornalista americana, cita esses três hábitos em seu livro – 100 dicas simples para prevenir o Alzheimer e a perda de memória- uma coletânea de pesquisas científicas sobre o tema.A indústria cinematográfica americana também já expôs no filme – Para sempre Alice- o quanto a doença evolui rápida e o drama vivido pela família e a paciente. A película rendeu a Julianne Moore o Oscar de melhor atriz em 2015 e nos faz refletir sobre a gravidade da doença ao mostrar a perda de memória, movimentos, e o impacto dos relacionamentos da personagem.