A decisão de reduzir ainda mais a vazão dos reservatórios do São Francisco foi desaprovada por algumas entidades presentes à reunião na ANA, que alegaram prejuízos com a nova resolução, entre elas o CBHSF (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Mesmo não defendendo formalmente o uso do volume morto, o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, considera que esta retirada de água em Sobradinho, caso se faça necessária, "deverá ocorrer de forma que não comprometa o funcionamento do reservatório, assim como a qualidade das águas que abasteceria a população ribeirinha e os demais usuários da bacia do rio São Francisco”, diz. Para tanto, ele sugere um estudo preventivo que determine os limites de uso desta reserva, que poderá chegar a cinco bilhões de metros cúbicos. A medida de utilização do volume morto foi praticada recentemente no sistema Cantareira, no Sudeste do país, mostrando-se bastante eficaz no enfrentamento de períodos de baixa precipitação.