domingo, setembro 22, 2019

Policial de 34 anos baleado em operação morre no Rio; é o segundo PM morto em menos de 24 horas

Fellipe Brasileiro tinha 34 anos e foi baleado durante uma operação no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio — Foto: Reprodução/Facebook

O policial militar Fellipe Brasileiro Pinheiro, de 34 anos, que foi baleado numa operação no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, morreu na madrugada deste domingo (22). A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde.

Fellipe Brasileiro estava internado em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas desde quarta-feira (18) após levar um tiro no peito. A ação policial na comunidade tinha o objetivo de retirar uma cabine da PM da região.

O policial integrava o Grupo de Intervenção Tática da Unidade de Polícia Pacificadora do Alemão. Este episódio foi o segundo em que o ele foi baleado durante uma operação no Complexo do Alemão.

'Semana difícil', diz porta-voz da PM

A morte do PM Fellipe Brasileiro foi a segunda em menos de 24 no Rioo. O cabo Leandro de Oliveira Silva, de 39 anos, foi baleado na cabeça e morreu na tarde de sábado (21) em Benfica, Zona Norte da cidade. Ele abordou dois homens que estavam em uma moto roubada e foi morto a tiros. Foi o 44º PM assassinado este ano no estado.

Segundo a PMERJ, ele e um colega do Comando de Polícia Pacificadora faziam patrulhamento perto da Estação de trem de Triagem quando suspeitaram de dois homens em uma moto. Eles viram que o veículo era roubado e abordaram os criminosos.

Durante a abordagem, os homens atiraram em Leandro e atingiram sua cabeça. O confronto ocorreu perto de uma localidade conhecida como Morar Carioca. O cabo foi levado ao Hospital Salgado Filho, mas não resistiu aos ferimentos.

Leandro era casado e estava na corporação há oito anos. O coronel Mauro Fleiss, porta-voz da PM, afirmou que a corporação está em uma semana difícil.

"Estamos numa semana difícil, numa semana que lamentavelmente perdemos 4 policiais militares. Hoje perdemos o cabo Leandro, de serviço, foi vitimado por marginais. A corporação, com o apoio do governo do estado, irá continuar lutando para preservar vidas.", disse.

Por G1 Rio

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