sábado, julho 16, 2016

Ministro da Saúde debate com especialistas a atualização de protocolos

Em São Paulo, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, se reuniu com médicos e especialistas na Associação Médica Brasileira (AMB), e visitou o complexo hospitalar da Beneficência Portuguesa (Foto: AMB)

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, se reuniu, nesta sexta-feira (15), com representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), em São Paulo, para ouvir sugestões e debater atualizações e ampliação dos Protocolos Clínicos de Diretrizes Terapêuticas (PCDT). O encontro contou com a participação de cerca de 30 dirigentes de entidades de classes médicas, entre elas, a Sociedade Brasileira de Urologia, Mastologia, Neurocirurgia, Geriatria e Gerontologia, Associações Médicas estaduais, entre outras especialidades.

O objetivo da reunião foi aprimorar, junto com os representantes das classes médicas, os protocolos que estabelecem, para várias doenças, como devem ser feitos o diagnóstico, o tratamento (com critérios de inclusão e exclusão definidos) e o acompanhamento dos pacientes.

“Venho realizando reuniões com a categoria de médicos e profissionais de saúde desde que assumi a pasta. Queremos ouvir vocês para que possamos dar as melhores condições de infraestrutura, insumos e novas tecnologias, melhorando dessa forma, a eficiência dos tratamentos e auxiliando na atualização dos protocolos de atendimento”, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Para este ano estão previstas a elaboração e/ou revisão de 18 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), entre esses, onze já foram publicados: PCDT de Aplasia Pura da Série Vermelha; PCDT de Anemia Aplástica, Mielodisplasias e Neutropenias Constitucionais; PCDT de Insuficiência Pancreática Exócrina; PCDT de Transtorno Afetivo Bipolar; PCDT de Hipoparatiroidismo; PCDT de Raquitismo e Osteomalácia; Diretriz de Rastreamento do Câncer do Colo do Útero e Diretriz Diagnóstica e Terapêutica do Adenocarcinoma de Próstata; Diretrizes Metodológicas: Elaboração de diretrizes Clínicas. Nesta sexta-feira (15), o Ministério da Saúde publicou mais duas portarias que aprovam os PCDT’s da Endometriose e do Angioedema associado à deficiência de C1 esterase (C1-INH).

Observando ética e tecnicamente a prescrição médica, os PCDT’s, também, objetivam criar mecanismos para garantir a prescrição segura e eficaz dos medicamentos. Além dos PCDT, o Ministério da Saúde utiliza outros formatos de guias de prática clínica para orientar a prescrição, facilitar auditorias, nortear gestores e estimular o controle social em relação ao uso de tecnologias no SUS. São eles: as Diretrizes, os Protocolos de Uso e as Linhas de Cuidado.

TRANSPLANTES – Ainda em agenda na capital paulista, o ministro Ricardo Barros visitou a Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos maiores complexos hospitalares da América Latina e que oferece atendimentos especializados em média e alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Instituição está em fase de habilitação, pelo Ministério da Saúde, para a realização de transplante de medula óssea. A unidade já realiza transplantes de rim. Durante a visita o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou “a importância de complexos como o Beneficência Portuguesa para a saúde brasileira”. 

A Beneficência conta com três hospitais, sendo dois deles com serviços dedicados a pacientes do SUS: o São José e o Santo Antônio. Juntos, eles têm 60% (781) dos 1.300 leitos abertos gratuitamente à população. O complexo presta atendimentos de urgência e emergência, ambulatorial, internação, hemodinâmica, pediatria, ortopedia, cardiologia, oncologia, neurologia, gastroenterologia, urologia, transplantes, entre outros serviços especializados.

Durante a visita, o ministro se reuniu com a direção da Beneficência e conhecerá as novas instalações do complexo, que conta com um novo prédio de 15 pavimentos, inaugurado no último dia 4. Há um andar para transplantes, um novo pronto atendimento, espaço de medicina integrativa, voltado a pacientes oncológicos, além de alas para consultas e exames.

Por Victor Maciel e Diogo Caixote, da Agência Saúde

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