quarta-feira, novembro 04, 2015

Pernambuco 2016 e 2018: bastidores socialistas por Marisa Gibson, do Diário Político

Assis Ramalho entrevista Armando Monteiro (foto/arquivo: Lúcia Xavier; A dúvida é se o ministro Armando Neto (PTB) permanecerá no governo Dilma até o fim, se vai disputar a reeleição para o Senado ou voltará a concorrer à sucessão estadual em 2018

Em compasso de banho-maria, imposto pela crise, a sucessão municipal entrou naquela fase perigosa de que “quem tem prazo, não tem pressa”. Mas nem sempre quem chega no tempo aprazado tem sucesso. Por exemplo, há muita conversa da oposição em torno da eleição no Recife mas, até agora, não há candidatos que empolguem o eleitorado, deixando a Frente Popular, sob o comando do PSB, sozinha com a candidatura de Geraldo Julio à reeleição em 2016, e com grande visibilidade devido à sua condição de prefeito da cidade.

Quase que diariamente, Geraldo Julio tem agenda de rua, o que é um achado num ano pré-eleitoral. O PSB está tão à vontade no Recife, que alguns integrantes do partido se dão o luxo de começar a pensar na batalha que será a definição dos candidatos da Frente Popular para as duas vagas do Senado em 2018.

Há pelo menos cinco socialistas na relação de candidatos potencias ao Senado, com destaque para duas mulheres: Ana Arraes e Renata Campos. Uma ou outra daria um peso muito especial à chapa majoritária do PSB. Bem, pela oposição, o senador Humberto Costa (PT), há muito se movimenta em função de uma eventual reeleição em 2018.


A dúvida sobre a outra vaga é se o ministro Armando Neto (PTB) permanecerá no governo Dilma até o fim, se vai disputar a reeleição para o Senado ou voltará a concorrer à sucessão estadual. Dependendo da força político-eleitoral, um candidato ao Senado pode assegurar um bom desempenho de uma chapa majoritária, mas a regra é que o candidato ao governo garanta também a vitória dos concorrentes ao Senado.

De Marisa Gibson, colunista do DIARIO POLÍTICO

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