quinta-feira, outubro 16, 2014

Ex-diretor da Petrobrás diz que pagou propina para ex-presidente do PSDB


Paulo Roberto Costa, em delação premiada, apontou data e valores que teriam sido entregues ao ex-senador Sérgio Guerra (PE) para ‘travar’ CPI da Petrobrás,

Em um de seus depoimentos no âmbito da delação premiada que fez perante força tarefa do Ministério Público Federal, Paulo Roberto Costa citou o nome do ex-dirigente tucano, principal partido de oposição ao PT e que até agora não havia sido implicado no escândalo da Petrobrás. As informações do novo vazamento do depoimento de Costa foi divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira, 16.

Guerra fez parte da Comissão Parlamentar de Inquérito. Ele morreu em março de 2014. Paulo Roberto revelou data e valores que teriam sido repassados ao então senador.

Costa disse que entregou propina para Guerra a pedido de empreiteiras que tinham interesse em neutralizar a CPI.



A delação de Costa está nas mãos do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.

Em seus relatos, o ex-diretor da estatal petrolífera citou pelo menos 32 parlamentares que teriam sido beneficiados pelo esquema de corrupção que se instalou na Petrobrás.

COM A PALAVRA, A DEFESA

Em nota, o PSDB disse que defende investigações. “O PSDB defende que todas as denuncias sejam investigadas com o mesmo rigor, independente da filiação partidária dos envolvidos e dos cargos que ocupam”.

O candidato Aécio Neves afirmou no debate do SBT que defende todos sejam investigados. “Seu discurso não condiz com a prática do seu governo, que impediu a CPI de ser instalada desde o início. E vocês tentaram fraudar com respostas feitas para todas as perguntas. Onde que estavam essas denúncias há 12 anos? E por que não tomaram nenhuma medida?”, respondeu o candidato ao ser questionado sobre o caso.

Estado de São Paulo

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