sexta-feira, maio 02, 2014

Pesqueira-PE: professor se passava por criança em rede social para assediar vítimas de pedofilia


A Polícia Federal prendeu, no município de Pesqueira, Agreste de Pernambuco, um técnico em informática suspeito de pedofilia. O homem, que trabalhava em um colégio particular da cidade, foi detido em casa, durante a Operação Fake Friend, em cumprimento a um mandado de busca e apreensão expedido pela 28ª Vara de Justiça Federal de Arcoverde.

Na residência do suspeito foram apreendidos dois computadores onde foram encontrados vídeos e fotos com conteúdo pornográfico envolvendo crianças. De acordo com as investigações, o técnico em informática utilizava um perfil falso na rede social Facebook e se passava por uma criança para então assediar as vítimas.

O suspeito começou a ser investigado após a denúncia feita pela mãe de uma menina de nove anos de idade contra um professor de 29 anos que dava aula de informática no colégio em que a filha estudava. Após análise das conversas da criança com uma suposta aluna da escola, a polícia chegou à conclusão de que o professor estaria utilizando um perfil falso para ganhar confiança das alunas e depois coagi-las a despirem-se diante do computador para a web cam, mostrando suas partes íntimas e também a acessar páginas de conteúdo pornográfico.


As buscas também foram realizadas na casa da prima do suspeito e no Colégio onde ele trabalhava, onde foram apreendidos quatro discos rígidos, um notebooks, um pen drive, diversas mídias de cd´s, além de um telefone celular.

A polícia não sabe ao todo quantas crianças foram vítimas do pedófilo. A identidade do suspeito oi mantida em sigilo por decisão judicial.

Autuado com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, ele foi encaminhado ao ao Presídio Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, onde ficará a disposição da Justiça Federal. Foi arbitrada uma fiança no valor de 35 salários mínimos, o equivalente a cerca de R$ 25.340, mas como o suspeito disse não ter condições de pagar, aguardará julgamento preso. O crime prevêr pena de um a quatro anos de reclusão.

Fonte: Diário de Pernambuco

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