sábado, dezembro 07, 2013

Mulher morre após injetar acrílico para aumentar o bumbum


A supervisora de telemarketing, Sueli de Oliveira, de 37 anos, morreu após ter passado uma cirurgia para aplicação de acrílico para aumentar o bumbum. Segundo informações do boletim de ocorrência, a médica responsável pela injeção disse que Sueli sofreu convulsões, o socorro foi chamado, mas ela não resistiu. O caso aconteceu em Moema, zona sul de São Paulo.

De acordo com a polícia, a médica disse em depoimento que Sueli a procurou para realizar aplicação de botox. A supervisora teria encontrado a profissional, após uma indicação.

Ainda segundo a polícia, na mesma semana, Sueli entrou em contato para agendar outro procedimento, o preenchimento do glúteo.Durante o procedimento, a paciente reclamou que estava sentindo o gosto da anestesia na boca e, em seguida, sofreu convulsões.

O socorro foi chamado, mas a vítima não resistiu. A injeção de acrílico aconteceu no apartamento da própria profissional.

De acordo com a polícia, no apartamento foram apreendidos medicamentos, seringas, agulhas, uma maleta com instrumentos médicos e uma câmera digital. Foi solicitada perícia para o local e que a médica fizesse a apresentação do diploma e comprovante de especialização, além de notas fiscais dos medicamentos utilizados. O caso está sendo investigado pelo 27º Distrito Policial, em São Paulo.

O metacrilato, mais conhecido como acrílico, a substância pode causar obstruções, necroses, embolia pulmonar e até morte. De acordo com o cirurgião plástico Alan Bernacchi da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), a substância deve ser usada apenas em reconstruções como, por exemplo, para colar ossos fraturados.

— No momento de sua aplicação ele é um fluído, depois vira um plástico, um acrílico mesmo, sem maleabilidade nenhuma. Se esse acrílico abraçar um nervo da perna e fizer uma simbiose com a musculatura, isso pode gerar uma inflamação. É uma dor para o resto da vida. Para retirar, tem que cortar tudo, músculo e nervo.

O diretor regional da SBCP, Fernando de Almeida Prado Filho, explica que não há outra maneira de retirar o metacril do corpo sem "amputar" parte do músculo.

— Se a substância aplicada nos seios, por exemplo, gerar efeitos colaterais, a paciente precisará se submeter a uma mastectomia subcutânea (remoção do tecido mamário).

Fonte: Portal I 9

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