terça-feira, julho 23, 2013

Concursos públicos serão suspensos com corte anunciado pelo governo

Os concursos públicos serão uma das principais áreas afetadas pelo corte de gastos de R$ 10 bilhões, anunciado ontem pelo governo. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior , revelou que vai suspender algumas contratações e a realização de novos certames, além da convocação de servidores que compõem cadastros de reserva. O Executivo espera economizar até R$ 2,5 bilhões em despesas com pessoal e encargos sociais com o ajuste orçamentário, que ficou abaixo dos R$ 15 bilhões prometidos inicialmente pelo ministro da Fazenda Guido Mantega.

Miriam Belchior informou que os certames da Fazenda e da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), programados para este ano, estão suspensos. “Nós e a Fazenda sempre pagamos o pato e sofremos mais cortes”, afirmou. “As despesas são interrogações, e estamos fazendo o melhor. Não é fácil fazer um corte no meio do ano. O Orçamento só foi aprovado em abril”, completou Guido Mantega.



Além disso, de acordo com a ministra do Planejamento, serão adiados para 2014 a segunda chamada dos aprovados nas provas para delegado da Polícia Federal e a convocação de gestores públicos — carreira que tem exame de seleção marcado para 11 de agosto. Entretanto, ela deixou claro que, para algumas funções, as provas e as convocações serão mantidas. “Não abrimos mão de professores e técnicos para a ampliação das redes de universidades e de escolas técnicas. Também serão preservadas vagas na área ambiental, de infraestrutura, e de desastres naturais”, afirmou.

Miriam Belchior também prometeu passar um “rigoroso pente fino” nos cargos de caráter administrativo, para avaliar os que são realmente necessários. “Precisamos manter um quadro mínimo de servidores nos ministérios”, afirmou. “Tem uma lista enorme do que esta preservado, e estamos discutindo”, completou. A ministra não detalhou em que pastas haverá redução do apoio administrativo e quais cargos serão extintos. O governo se comprometeu a reduzir em R$ 4,4 bilhões os gastos de custeio e a diminuir o número de terceirizados.

Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Fonte: Correio Brasiliense

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