Foto: Compesa/Divulgação
O primeiro flagrante ocorreu na última segunda-feira (5) nas proximidades do Sítio Umburana. No local, foram apreendidos três conjuntos motobomba de alta potência que desviavam cerca de 1 milhão de litros de água por mês e destinavam o recurso para irrigação de capim, plantação de coqueiros, além de criação de gado e aves. O volume de água desviado seria suficiente para abastecer 100 residências durante todo o mês. O dono da propriedade foi preso em flagrante.
A segunda prisão ocorreu ontem (6) no bairro das Rendeiras (próximo à comunidade de Gonçalves Ferreira). Em um galpão, na travessa Major João Coelho, onde foi construída uma espécie de lago, dezenas de caminhões-pipa eram abastecidos de forma irregular. O proprietário do local também foi preso. Com essa operação, a expectativa da Compesa agora é normalizar a distribuição de água em todas as áreas da Gonçalves Ferreira até a próxima terça feira (13).
Todas as irregularidades encontradas durante a operação serão denunciadas também ao Ministério Público. Ao desviar água em ligações clandestinas, há infração do código penal: artigo 155 (furto) e artigo 265 (atentado ao funcionamento do serviço público de abastecimento de água), com penas previstas de um a cinco anos de reclusão e multas, que podem variar entre R$ 5 mil a R$ 50 mil reais. Além disso, o furto de água prejudica o abastecimento da população e também o funcionamento de equipamentos como hospitais, escolas, creches, asilos e órgãos públicos. Por isso, qualquer pessoa pode denunciar essa situação, de forma anônima, no site www.compesa.com.br, pela ouvidoria, ou no aplicativo da Compesa.
Compesa
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