terça-feira, novembro 20, 2018

Sérgio Moro escolhe Maurício Valeixo para ser diretor-geral da Polícia Federal

O delagado Maurício Valeixo, superintendente da PF no Paraná — Foto: Reprodução/RPC

O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, anunciou nesta terça-feira (20) que escolheu o delegado Maurício Valeixo para ser o novo diretor-geral da Polícia Federal (PF).

Valeixo atualmente é superintendente da PF no Paraná, cargo que ocupa pela segunda vez. Em Curitiba, o delegado atuou em fases da Lava Jato e coordenou a operação de prisão do ex-presidente Lula. Foi na gestão dele também que foi fechada a delação de Antônio Palocci com a Polícia Federal em Curitiba.


O anúncio foi feito no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde funciona o gabiente de transição. Moro também anunciou que a delegada da PF Érika Marena assumirá o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça. A delegada está à frente da Superintendência da PF no Sergipe.

"Eu sempre afirmei que seria eu um tolo se não aproveitasse pessoas que trabalharam comigo, especialmente no âmbito da Operação Lava Jato, que essas pessoas já provaram tanto a sua integridade quanto a sua eficiência", disse Sérgio Moro durante o anúncio.

Moro disse, ainda, que vai convidar o atual diretor-geral da PF, Rogério Galloro, para assumir alguma função no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

"Conversei com dr. Galloro, agradeci a ele pelos serviços prestados e pretendo convidá-lo a ajudar em alguma função no âmbito do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, ele não sai por demérito", afirmou.

Perfil

Maurício Leite Valeixo nasceu em Mandaguaçu, no Paraná, e formou-se em direito pela PUC-PR.

Antes de fazer parte dos quadros da PF, foi delegado da Polícia Civil, onde integrou o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), trabalhando no combate a organizações criminosas .

Em 1996 foi para a Polícia Federal. Como delegado, trabalhou na divisão que combate o tráfico internacional de drogas, foi diretor da diretoria de Inteligência, adido policial em Washington, nos Estados Unidos, e chefiou a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) – o posto número 3 da PF.

Por Camila Bomfim e Guilherme Mazui, TV Globo e G1 — Brasília

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