quarta-feira, janeiro 13, 2021

Pernambuco atinge maior número de leitos de UTI ocupados na rede estadual de saúde desde início da pandemia da Covid-19


Com 804 internações de pacientes com sintomas da Covid-19, Pernambuco atingiu, na terça-feira (12), o maior número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados na rede pública estadual de saúde desde abril de 2020, no início da pandemia do novo coronavírus, quando o governo começou a divulgar esses dados, que não abrangem os leitos da rede municipal de saúde.

Isso representa uma ocupação de 84% dos 957 leitos de UTI disponíveis. Esses leitos são aqueles separados pelo governo do estado exclusivamente para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que incluem as pessoas que já tiveram o diagnóstico confirmado da Covid-19 e as que aguardam o resultado dos testes para detectar a doença.

O histórico de ocupação de leitos de UTI disponibilizados pela Central Estadual de Regulação Hospitalar mostra que, até então, o pico de internações havia ocorrido nos dias 11 e 13 de junho de 2020, com 678 pessoas internadas nesses leitos da rede estadual de saúde.

Em seguida, esse número foi caindo e chegou a 484 pessoas ocupando esses leitos de UTI em 19 de outubro e nos dias seguintes, atingindo o pico na terça-feira (12).

Ultrafreezers e câmaras frias

Apesar de o Brasil ainda não ter nenhuma vacina contra a Covid-19 aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem uma data exata para começar a imunização, o governo do estado e as prefeituras estão se organizando. Na terça (12), foi iniciada a distribuição de 1,5 milhão de seringas para os municípios pernambucanos, trabalho que tem previsão de ser concluído na sexta (15).
Seringas para vacinação são distribuídas para municípios pernambucanaos

Além disso, ajudas na logística para a chegada da vacina contra a Covid-19 começaram a ser oferecidas. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) disponibilizou, aos governos federal e estadual, oito ultrafreezers, certificados pela Anvisa e que podem chegar a uma temperatura de -81 °C, e mais dez câmaras frias. Juntas, essa estrutura totaliza uma capacidade para armazenar até um milhão de doses da vacina.

A UFPE também ofereceu espaços para serem usados como postos de vacinação. “Nós precisamos de consciência com tecnologia, com conhecimento especializado, vencer essa etapa tão difícil que vive a sociedade brasileira e a universidade tem muito a contribuir, tem contribuído pra essa questão”, afirmou Alfredo Gomes, reitor da UFPE.

Por G1

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