quarta-feira, novembro 18, 2020

Professores de Pernambuco protestam em frente ao Palácio do Campo das Princesas


Trabalhadores em educação realizam no Recife, na manhã desta quarta-feira (18), manifestação em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual.

O ato é liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e tem como mote a atualização do Piso Salarial do Magistério com repercussão em toda a carreira da Educação.

Atualmente, o valor do piso pago pelo governo do Estado, segundo o Sintepe, é R$ 2.557,74 seria o do ano passado. De acordo com sindicato, o valor do piso atualizado é R$ 2.886,24.

Nesta quarta, além do ato, os profissionais paralisaram todas as atividades presenciais e remotas no Estado.

A manifestação teve início ás 9h próximo ao palácio do governo, e uma comissão com cinco integrantes do Sintepe e da categoria entrou no Palácio para reunião com o secretário adjunto da Casa Civil, Eduardo Figueiredo.

Segundo o presidente do Sintepe, Fernando Melo, a manifestação tem o intuito de lutar pelos direitos da categoria, valorizando a classe.

“É um ato simbólico, período de pandemia e não podemos fazer os tradicionais. Solicitamos a possibilidade de ser recebidos por alguém do palácio, estamos em negociação e a última reunião aconteceu em 6 de novembro, quando o governo informou que o piso seria apenas atualizado para quem está abaixo do valor e quem está acima seria congelado. Isso destrói nossa carreira, implode carreira profissional”, disse.

O presidente do Sindicato explicou que o piso salarial ajuda na consolidação do plano de carreira da categoria e que o prazo para envio de projeto à Assembleia Legislativa do Estado encerra na próxima sexta-feira (20).

“Em Pernambuco, o piso é a faixa inicial da carreira de pagamento. Nos últimos anos, negociamos com o governo a atualização, retroativo, garantindo atualização para toda a carreira. Temos um prazo apertado, a legislação determina que todo projeto de lei para ser votado ainda este ano, precisa estar na Alepe até o dia 20, e o governo até agora não sinalizou nenhuma posição”, declarou.

A categoria vai realizar um levantamento nas 750 escolas que retornaram as atividades, para que ao final do dia, se tenham dados da adesão da manifestação. |FolhaPE|

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