quarta-feira, setembro 11, 2019

Ataques de 11 de setembro de 2001 completam 18 anos; relembre impactos e imagens que contam como foi a tragédia

Momento em que o Boeing 767-222 do voo 175 da United Airlines se aproxima da torre sul do World Trade Center, durante o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, em Nova York (Seth McCallister/AFP)
Voo 175 da United Airlines colide com a Torre Sul do World Trade Center, na Ilha de Manhattan, em Nova York, com 51 passageiros, nove tripulantes e os cinco sequestradores a bordo (Spencer Platt/Getty Images)

Na manhã do dia 11 de setembro de 2001, dois aviões comerciais foram sequestrados no Aeroporto de Boston por terroristas da Al Qaeda, e instantes depois atingiram intencionalmente as duas torres do maior complexo comercial do planeta (Robert Clark/AP)

Torre do World Trade Center desaba e cobre a Ilha de Manhattan de poeira e fumaça tóxica (Chang W. Lee/The New York Times/Divulgação)

Andy Card conversa com então presidente George W. Bush para informá-lo dos atentados de 11 de setembro, em Nova York (Doug Mills/Getty Images)

Pessoas correm pelas ruas de Manhattan após aviões derrubarem as torres gêmeas, em Nova York (Jose Jimenez/Getty Images)

Onde estava você na manhã da terça-feira, dia etembro de 2001? Um dos mais terríveis eventos do século atual completa 18 anos em 2019. No começo daquele dia, o grupo terrorista Al Qaeda, comandada por Osama bin Laden, provocou choque de dois aviões contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Outras duas aeronaves caíram em solo norte-americano naquele dia, na Pensilvânia e em Washington. Ao todo, foram quase 3 mil vítimas. As muitas mudanças no mundo, desde então, envolvem personagens-chave da tragédia.

Estima-se 2.997 mortes, incluindo os 19 sequestradores. Todos os passageiros, tripulantes e terroristas a bordo dos quatro aviões morreram. Bombeiros, policiais, paramédicos, funcionários do Pentágono e centenas de pessoas que trabalhavam no WTC e nos arredores também foram vitimados naquele dia. Outros morreram nos anos seguintes por doenças relacionadas a fumaça tóxica, por exemplo.

O presidente americano à época, George W. Bush, apareceu em rede nacional de televisão naquela noite, e prometeu punir aqueles que ajudaram a realizar os ataques. "Não faremos distinção entre os terroristas que cometem esses atos e aqueles que os abrigam". Ele foi acusado de estimular a discriminação contra muçulmanos-americanos e árabes-americanos.

Entre as medidas posteriores aos ataques, Bush anunciou um "aumento dramático" do número de agentes federais armados em voos comerciais e a mobilização de soldados da Guarda Nacional para reforçar os serviços de inspeção de passageiros e de cargas nos aeroportos dos EUA. Verba especial de 40 bilhões de dólares foi liberada pelo Congresso americano após a tragédia.

A queda das torres gêmeas revelou fraquezas na segurança interna norte-americana e despreparo internacional para lidar com os crimes nefastos de natureza terrorista.

Terroristas

Osama bin Laden reivindicou abertamente os atentados em uma gravação divulgada pelo canal de televisão via satélite Al Jazeera. “Ao falarmos das conquistas em Washington e Nova York, falamos sobre homens que mudaram o curso da história e limparam dos registros do país a sujeira de governantes traiçoeiros e de seus seguidores", teria dito Bin Laden.

O líder da Al Qaeda foi morto (alegadamente) durante o governo de Barack Obama, no dia 1º de maio de 2011, em Abbottabad, no Paquistão. A execução aconteceu em ofensiva de grupo especial da Marinha americana. “Um pequeno grupo de norte-americanos realizou a operação com uma capacidade e coragem extraordinárias. Nenhum americano se feriu ou foi prejudicado. Eles tomaram cuidado em evitar vítimas civis. Após um tiroteio, mataram Osama Bin Laden e mantiveram seu corpo sob custódia”, declarou o então presidente.

Julgamento

De acordo com o jornal The New York Times, o julgamento dos outros cinco homens acusados de planejar os ataques de 11 de setembro de 2001, incluindo o autoproclamado cérebro do atentado, Khaled Sheikh Mohammed, está marcado para janeiro de 2021 na base militar americana em Guantánamo.
Sobre o assunto

O juiz responsável pelo caso, coronel Shane Cohen, estabeleceu a data de 11 de janeiro de 2021 para o início da seleção do júri militar encarregado de julgar os cinco homens que podem ser condenados à pena de morte.

Os cinco homens, detidos por cerca de 15 anos na base militar dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, na região sudeste de Cuba, foram acusados há dez anos, mas o processo acabou paralisado pela complexidade do caso.

Uma das dificuldades é que os prisioneiros passaram pelas prisões secretas da CIA, onde algumas pessoas foram submetidas a "extensos procedimentos de interrogatório" - um eufemismo para tortura - usados para fazer as acusações.

Este é o caso de Khaled Sheikh Mohammed (conhecido como KSM, por suas iniciais), detido no Paquistão em 2003, que foi submetido a várias sessões de afogamento antes de ser transferido a Guantánamo, em 2006.

Segundo o Pentágono, o homem de 54 anos disse que foi o cérebro principal do ataque de 11 de setembro de 2001.

Entre os outros acusados estão o iemenita Ramzi ben al-Chaibah, que segundo a promotoria esteve envolvido na operação, apesar de não ter obtido visto para os Estados Unidos, e Walid ben Attach, suspeito de ter operado para viabilizar os ataques.

O saudita Moustapha al-Houssaoui é acusado de financiar os ataques, e o sobrinho de KSM, Ammar al-Baluchi - também conhecido como Ali Abdul Aziz-Ali - de origem paquistanesa, é acusado de participar da logística do ataque ao lado do tio.

Por O Povo Online
Com informações do The New York Times e agências AFP e Deutsche Welle

Nenhum comentário:

Postar um comentário