sábado, setembro 26, 2015

Deputada Teresa Leitão destaca campanha do Ministério da Saúde voltada à assistência de mulheres lésbicas e bissexuais

Iniciativa integra o projeto “Políticas de Equidade. Para Tratar Bem de Todos”. (Foto: Giovanni Costa)

A campanha voltada ao atendimento de mulheres lésbicas e bissexuais, lançada pelo Ministério da Saúde no início do mês, foi destacada pela deputada Teresa Leitão (PT), na última quinta-feira (24), durante o Pequeno Expediente. A iniciativa integra mais uma etapa do projeto “Políticas de Equidade. Para Tratar Bem de Todos” e, desta vez, conta com a parceria das Secretarias Políticas para Mulheres e de Direitos Humanos da Presidência da República.

Ao citar dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que é ligado à pasta federal e traz os números da violência interpessoal sofrida pelas mulheres de 10 a 60 anos, Teresa chamou atenção para os casos que envolvem homofobia, lesbofobia e bifobia. As ocorrências chegaram a 68 mil em 2014. A deputada também apresentou os registros do Relatório Sobre Violência Homofóbica no Brasil, relativos ao ano de 2012 e produzido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República: “Os indicadores apontaram que 4.851 pessoas foram vítimas de violações de caráter homofóbico no País, sendo que 37,6% desse total eram lésbicas”.

Na avaliação da parlamentar, esses números podem ser ainda mais alarmantes. “É importante ressaltar que essa estatística refere-se às violações reportadas, não correspondendo à totalidade das violências ocorridas cotidianamente contra a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”, frisou.

Nesse sentido, Teresa acredita que a campanha contribuirá para combater o preconceito no atendimento de saúde: “O objetivo é oferecer informações para que os trabalhadores e profissionais da área possam prestar assistência qualificada e que considere as necessidades específicas desta população”.

Durante a ação do ministério, serão distribuídos 100 mil cartazes para secretarias de saúde e 20 mil folders destinados aos movimentos sociais, Comitês Estaduais e Municipais de Saúde das Populações de Gays Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). Todas as informações estão disponíveis no site do órgão.

Alepe

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