domingo, maio 04, 2025

Brasileira encontrada morta no Japão era mestra em Letras e apaixonada por F1



Amanda Borges da Silva com diploma de mestra e em Interlagos — Foto: Reprodução/Redes sociais de Amanda

Por Goiás g1

Natural de Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia, mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e apaixonada por Fórmula 1: essa era Amanda Borges da Silva. A goiana de 30 anos foi encontrada morta em um apartamento no Japão na madrugada do dia 1º de maio.

Amanda era licenciada em Letras pela UFG, e conquistou o título de mestre em março de 2023, com a dissertação: “Aspectos linguísticos, discursivos e cognitivos do português escrito em cartazes de rua”. A pesquisa teve grande destaque, chegando a ser divulgada pelo jornal da universidade.

Além de pesquisadora, a goiana não escondia sua paixão pela velocidade em suas redes sociais que tinha destaques destinados exclusivamente para a Fórmula 1. Fã declarada do piloto britânico Lewis Hamilton, Amanda brincou em uma de suas postagens quando o piloto trocou a escuderia Mercedes pela Ferrari: “Ferrari desde criancinha”.

Amanda gostava de acompanhar as corridas de perto, e assistiu ao último Grande Prêmio (GP) de Fórmula 1 de Interlagos, em São Paulo, que aconteceu em novembro de 2024. Até mesmo durante sua viagem, Amanda não deixou de lado a paixão pelo automobilismo, marcando presença no GP de Fórmula 1 do Japão, no dia 6 de abril.


Amanda compartilhava registros dos seus passeios no Japão nas redes sociais — Foto: Reprodução/Redes sociais

Entenda o caso

Segundo um amigo da pesquisadora, James Fernandes, ela foi encontrada morta em um apartamento próximo ao aeroporto, na madrugada de quinta-feira (1º), onde deveria ter embarcado para o Brasil horas antes.

"Ela foi localizada ali próximo ao aeroporto de Narita, em Tóquio, foi na madrugada, de ontem para hoje. O voo dela era quinta-feira. Ela estava fora do Brasil desde março", disse.

Segundo a emissora pública japonesa NHK, um homem do Sri Lanka que estava hospedado no mesmo edifício que Amanda, foi preso suspeito de ter deixado o local sem apagar um incêndio. O g1 não conseguiu confirmar a informação com autoridades brasileiras ou familiares da jovem.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, disse ao g1 que tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas. Segundo o Gabinete de Assuntos Internacionais do Estado de Goiás, a causa da morte ainda é desconhecida.

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