domingo, outubro 21, 2018

Bolsonaro diz que, se eleito, a escolha de ministros seguirá critérios técnicos


O único compromisso na agenda do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, neste sábado (20), foi a gravação de programas do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.

Ele saiu de casa por volta das 10h. Depois de gravar, o presidenciável deu uma entrevista à imprensa em que comentou sobre as propostas que tem para a educação.

“Você tem que restabelecer a autoridade do professor em sala de aula. Você tem que ter um currículo voltado para formar um bom profissional no futuro. 70% da garotada lá da nona série do ensino fundamental não sabe fazer uma regra de três, não sabe interpretar um texto e tem dificuldade para responder a perguntas básicas sobre ciências. Tem que mudar isso daí. Não é fácil, não é”, afirmou.

Para implementar as propostas, Jair Bolsonaro disse que o ministro da educação e todo o primeiro escalão do governo vão ser escolhidos por critérios técnicos, sem a interferência de partidos políticos.

“Tem que ser alguém que entenda daquele assunto. Assim como na Defesa vai ter um oficial quatro estrelas, no Itamaraty, alguém do Itamaraty, na Agricultura, alguém que venha indicado pelo setor produtivo, com a educação, não é diferente. A gente está escolhendo por critérios técnicos, né? Competência, autoridade, patriotismo e iniciativa”, declarou.

Ainda comentado a indicação de uma eventual equipe de governo, o candidato defendeu autonomia para o Banco Central. “Banco central tem que ter autonomia política”, disse.

Sobre política externa, Bolsonaro defendeu a presença do Brasil no Mercosul, mas disse que pretende mudar o relacionamento do país com o bloco e que não irá atender a “interesses ideológicos.

“Você não pode jogar para o alto o Mercosul. [...] Nós vamos buscar maneiras de fazer comércio com toda a América do Sul, repito, sem o viés ideológico”, afirmou.

O candidato do PSL também falou sobre reforma política. Disse que, se eleito, vai propor mudanças na área, incluindo o fim da reeleição.

“Pretendo fazer, vou conversar com o Parlamento também, é ter uma excelente reforma política. Você acabar com o instituto da reeleição. No caso, começa comigo se eu for eleito. E diminuir um pouco em 15, 20% a quantidade de parlamentares”, destacou.

Ele também falou sobre reforma política. Disse que, se eleito, vai propor mudanças na área, incluindo o fim da reeleição.

“Pretendo fazer, vou conversar com o Parlamento também, é ter uma excelente reforma política. Você acabar com o instituto da reeleição. No caso, começa comigo se eu for eleito. E diminuir um pouco, em 15, 20%, a quantidade de parlamentares”, destacou.

Por G1 — Brasília

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