quarta-feira, agosto 10, 2016

Júlio Cavalcanti questiona o Estado: "que conta é essa?"

Deputado estadual Júlio Cavalcanti (Foto: Divulgação)

Um dos temas recorrentes dos pronunciamentos do deputado Júlio Cavalcanti em plenário é o abandono do Hospital Regional de Arcoverde. E nesta quarta-feira (10), a unidade foi novamente o tema da fala do parlamentar. Júlio afirmou não entender como o Estado não tinha verba para custear o Hospital, que vive há anos no vermelho - devendo a fornecedores, sem suprimentos básicos para os atendimentos, sem médicos plantonistas – e, agora, vai pagar mais de R$ 2 milhões por mês para uma Organização Social administrar o Hospital. O resultado da seleção que escolheu o Hospital do Tricentenário para gerenciar o Hospital Regional Ruy de Barros Correia (Hospital Regional de Arcoverde) foi publicado no Diário Oficial de 29 de julho, e vai garantir à OS o valor anual de R$ 24.758.961,12 (vinte e quatro milhões, setecentos e cinquenta e oito mil, novecentos e sessenta e um reais e doze centavos) para fazer funcionar a unidade. Ou seja: R$ 2.063.246,76 (dois milhões, sessenta e três mil, duzentos e quarenta e seis reais e setenta e seis centavos) por mês.

“Que conta é essa? Não pode pagar 500 mil, mas agora pode pagar dois milhões?”, questiona o parlamentar. “Vai ser bom para a população? Esperamos que sim. Tudo que nós queremos é que o Hospital de Arcoverde funcione bem e atenda ao povo, que há anos sofre com o descaso do Estado com a saúde. Mas também queremos entender que matemática é essa que faz com que de uma hora pra outra o Estado tenha capacidade de assumir essa fatura”, complementa.

De acordo com Júlio, “parece até que essa é a receita para governar o Estado. Sucatear, para depois de sucateado, o equipamento ganha um contrato de gestão milionário”.

O deputado destacou que os gastos com as OS e as OSCIPS já chamaram a atenção do Tribunal de Contas do Estado. O TCE, em recente matéria de jornal, criticou, também, o modelo de Estado criado pela gestão do PSB, que não deu certo e que precisa ser revisto. “Realmente, não deu certo. Não dá certo. Tem que ser revisto, urgentemente”, concluiu.

Assessoria de Imprensa Júlio Cavalcanti

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