
O conclave para a eleição do substituto do papa Francisco começa na quarta-feira (7). A expectativa é de que a escolha dure de dois a três dias.
A palavra conclave vem do latim cum clavis e significa "fechado à chave". Ao todo, 133 cardeais com menos de 80 anos irão eleger o novo pontífice. Sete deles são brasileiros.
Na manhã do primeiro dia de votação, os cardeais participam de uma missa na Capela Paulina, chamada Pro Eligendo Pontifice.
Já pela tarde, os religiosos seguem em procissão até a Capela Sistina, cantando o hino Veni Creator, para invocar o Espírito Santo. Lá, fazem um juramento de sigilo absoluto sobre todo o processo de votação.
Quando todos estão reunidos na Capela Sistina, o mestre de cerimônias proclama o “Extra omnes”, determinando que todos os que não vão participar da eleição saiam. O local, então, é fechado. A partir daí, os cardeais ficam isolados do mundo exterior.
* Recolher votos de quem está doente (infirmarii)
* Fazer a contagem (escrutinadores)
* E revisar o resultado (revisores)
Cada cardeal preenche uma cédula com o nome do candidato escolhido, dobra o papel e o deposita em uma urna. Ao fim, os votos são lidos em voz alta, registrados, furados e amarrados.
Após a contagem, as cédulas são queimadas.
A fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina indica o resultado ao público. Se a fumaça for branca, um novo papa foi eleito. Se for preta, uma nova votação será feita.
Com 133 cardeais votantes, são necessários 89 votos para eleger o novo pontífice. Até que esse número seja alcançado, o conclave continua.
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