
Metrópoles
Por: Fabio Serapiao/Metrópoles
A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta terça-feira (20/5), um mandado de busca para apreender veículos de luxo que seriam de Antonio Carlos Antunes, conhecido como Careca do INSS, em Brasília. A ação é realizada em uma garagem onde ele mantinha os carros.
Segundo a PF, o objetivo desta fase é a “localização e apreensão de bens de propriedade de um operador financeiro ligado a uma das entidades investigadas, suspeito de ter adquirido veículos de alto valor com recursos oriundos da fraude aos aposentados”.

Como mostrou a coluna, entidades que fizeram repasses para as empresas de Antunes arrecadaram cerca de R$ 1,3 bilhão com os descontos entre 2021 e março de 2025.
O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação de 29 entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto elas respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.
As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela PF e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, que foi deflagrada no dia 23 de abril e culminou nas demissões do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Segundo dados da investigação, algumas das entidades que repassaram valores ao lobista tiveram aumento expressivo na arrecadação por meio dos descontos nos últimos anos. A suspeita que recai sobre Antunes é de que ele teria atuado junto a funcionários do INSS para beneficiar as entidades.
As suspeitas são de que ele seria o responsável por obter, por meio do INSS, dados cadastrais de beneficiários, repassando as informações para as entidades acusadas de fraudar filiações para cobrar mensalidades indevidas.
No início de maio, empresas ligadas a Antunes viraram alvo de uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU), que busca os bens do “careca do INSS” para reaver os valores descontados de aposentados e pensionistas.
Segundo a Operação Sem Desconto, as empresas do Careca do INSS repassaram R$ 9,3 milhões para pessoas e empresas ligadas a servidores do INSS.
“Antonio Carlos Camilo Antunes, por sua vez, enviou R$ 9.329.550,53 para pessoas físicas e jurídicas relacionadas a servidores do INSS”, diz a PF.
Antunes ainda é suspeito de ter repassado valores a pessoas ligadas ao órgão de seguro social, como o ex-diretor de Benefícios, André Fidelis. De acordo com a PF, ele teria recebido cerca de R$ 1,4 milhão do operador por meio do escritório de advocacia do seu filho.
Segundo a PF, o objetivo desta fase é a “localização e apreensão de bens de propriedade de um operador financeiro ligado a uma das entidades investigadas, suspeito de ter adquirido veículos de alto valor com recursos oriundos da fraude aos aposentados”.

Como mostrou a coluna, entidades que fizeram repasses para as empresas de Antunes arrecadaram cerca de R$ 1,3 bilhão com os descontos entre 2021 e março de 2025.
O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação de 29 entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto elas respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.
As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela PF e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, que foi deflagrada no dia 23 de abril e culminou nas demissões do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Segundo dados da investigação, algumas das entidades que repassaram valores ao lobista tiveram aumento expressivo na arrecadação por meio dos descontos nos últimos anos. A suspeita que recai sobre Antunes é de que ele teria atuado junto a funcionários do INSS para beneficiar as entidades.
As suspeitas são de que ele seria o responsável por obter, por meio do INSS, dados cadastrais de beneficiários, repassando as informações para as entidades acusadas de fraudar filiações para cobrar mensalidades indevidas.
No início de maio, empresas ligadas a Antunes viraram alvo de uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU), que busca os bens do “careca do INSS” para reaver os valores descontados de aposentados e pensionistas.
Segundo a Operação Sem Desconto, as empresas do Careca do INSS repassaram R$ 9,3 milhões para pessoas e empresas ligadas a servidores do INSS.
Antunes ainda é suspeito de ter repassado valores a pessoas ligadas ao órgão de seguro social, como o ex-diretor de Benefícios, André Fidelis. De acordo com a PF, ele teria recebido cerca de R$ 1,4 milhão do operador por meio do escritório de advocacia do seu filho.
Por Metrópoles
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