quinta-feira, maio 29, 2014

A educação é a chave para libertar a sociedade da violência e do caos - Artigo de Nelson Souto


"Prezado Assis, Devido às manifestações que vem ocorrendo em São Paulo e no Rio de Janeiro, resolvi escrever este artigo, para servir de alerta aos nossos políticos locais e considerando que a nossa cidade é relativamente jovem, ainda temos tempo para melhorar o destino dos nossos jovens. Se você achar oportuno publicar, lembre-se de que não é uma crítica a nenhum vereador, deputado ou prefeito. É uma colaboração para o futuro da nossa sociedade. Ninguém precisa beber veneno para saber que mata!
Nelson Souto - Rio de Janeiro-RJ
Tudo pela Educação

Atenciosamente,
Nelson Souto"

Eis o artigo.

A educação é a chave para libertar a sociedade da violência e do caos

O planejamento familiar, a saúde das famílias mais carentes, as políticas públicas de transferência de renda, tudo, depende da educação de base. Diz o provérbio chinês: Se seus projetos são para um ano, semeia o grão; Se, são para dez anos, plante uma árvore; Se, são para cem anos, educa o povo! Então, não adianta os nossos gestores públicos, mais conhecidos como políticos, se digladiarem com discursos pífios, sempre querendo mostrar que o outro é pior, sem propor idéias que realmente elevem a educação a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável do povo e do meio ambiente. Parece que o interesse geral é manter as pessoas na mais completa ignorância através de políticas educacionais equivocadas e retrógradas.

Até quando, vamos continuar aceitando que a merenda escolar é que reduz a evasão nas salas de aula? Será que não está na hora de buscar métodos de ensino que motivem as crianças e os adolescentes a se interessar pelo saber, treinando os nossos professores e dando-lhes condições dignas de qualificação e remuneração?

No atual sistema político, não teremos a curto prazo melhorias na educação, na saúde, e a carga tributária será cada vez maior, pois, o cidadão que não encontra meios para se qualificar, fica cada vez mais dependente do governo. Com isto, os programas de transferência de renda que deveriam ser transitórios, vão se prolongando e consumindo mais recursos. Precisamos urgente de uma reforma política, administrativo, fiscal e educacional. Sem isto, o nosso país crescerá como um elefante. Um elefante consome muito alimento, tem pouca utilidade, mantem o povo rindo enquanto o que tem de maior valor vai para os mais ricos. 

Um povo que não é educado adequadamente não evolui; se não evolui não enxerga as manobras políticas; se não enxerga não consegue mudar o cenário. Observem: poucos são os políticos que se interessam ou que defendem a educação. Então, como querem que o povo seja pacífico, faça manifestações pacíficas, respeite os direitos dos outros se não é educado adequadamente e os seus direitos são violados diariamente? 


Os recursos financeiros sempre foram desviados para obras superfaturadas, independente do governo ou partido que esteve no poder. A corrupção e a falta de decoro, são pautas diárias no Congresso Nacional e ocorrem em todos os Estados e na grande maioria dos municípios brasileiros. Vejam que situação enfrentamos hoje, devido à incompetência dos governos passados quanto à Educação e a falta de uma política de planejamento e assistência ás famílias carentes e de um programa de saúde básico nas periferias, quando a situação ainda estava numa zona de controle, ou seja, havia possibilidade de controlar e orientar a população carente e desta forma trabalhar preventivamente. 

Hoje, a insatisfação popular põe em risco a vida do cidadão, desafiam a segurança pública nos grandes centros, estão vulneráveis a epidemias e endemias, crianças ingressam cada vez mais cedo na criminalidade, não vão à escola, são aprisionadas precocemente em fundações mal preparadas, aprendem o lado ruim da vida e são potenciais criminosos mais adiante. Nossos sistemas prisionais não recuperam o cidadão. Por mais óbvio que pareça, o trabalho nas unidades prisionais não ganham força. O cidadão é aprisionado, fica sendo custeado pelo trabalhador comum, que é quem paga os impostos, grande parte dos presos, recebem benefícios do INSS. 

Por que razão o preso não trabalha? Será que o trabalho é desumano? Será que os direitos humanos são contra o preso trabalhar? Por que não se faz um plebiscito para saber a opinião da população, para que o preso seja obrigado a trabalhar assim como nós somos obrigados a votar, a servir o serviço militar, a pagar impostos, a andar seguindo as ordens de moral e de bom costume. A desobediência às leis civis que levam o cidadão à reclusão não é uma questão de condição social ou puramente educacional. Mas, a educação é o fator preponderante para mudarmos a situação atual. Sem ela, não há como reverter o quadro atual.

Se o prego entorta, não adianta culpar o martelo. É preciso que o detentor do martelo saiba como usá-lo. Não adianta ter muitas leis mesmo que sejam específicas. Elas precisam ser eficazes. Precisam resolver os problemas no nascedouro. Para derrubar uma árvore na metade do tempo, é preciso gastar o dobro amolando o machado. Em outras palavras, quando planejamos nossas ações, os resultados são melhores e mais satisfatórios. Se o governo não educou o povo no passado, não pode esperar atitudes louváveis no presente.

A EDUCAÇÃO É A CHAVE QUE LIBERTARÁ A SOCIEDADE DA VIOLÊNCIA E DO CAOS! Os nossos políticos locais, Prefeito, Vereadores e Deputados Estaduais de nossa região, podem engajar-se pela educação, que dará suporte consistente a todos os demais projetos, principalmente os ligados ao meio ambiente, segurança pública, infraestrutura, conservação dos bens públicos, respeito aos cidadãos e elevação do IDH do nosso município Petrolândia. Isto é uma crítica ao sistema educacional do país e um alerta aos governantes locais, mesmo porque, nossa cidade tem se esforçado para melhorar o ensino cujo IDH vem aumentando a cada censo. Vamos manter o foco na educação e lutar pelo desenvolvimento sustentável.

"A mente que se abre a uma nova idéia, jamais retorna ao seu tamanho original" Albert Eisntein

Nenhum comentário:

Postar um comentário