
Um alagoano estava entre os chefes de uma organização criminosa que foi morta em uma troca de tiros com a polícia Civil na última quinta-feira (8). No total, 11 suspeitos morreram após assaltar o Banco do Bradesco em Água Belas, em Pernambuco. A polícia detalhou como funcionava a organização criminosa alvo da ação.
De acordo com a Polícia Civil, José Lutemberg, conhecido como Lutinho ou Doutor, comandava o grupo. Carlos Alberto, o Coquinho, alagoano, tinha mandado de prisão em aberto pela explosão ao Banco do Brasil de Igreja Nova. Ele atuava como explosivista há cerca de três anos. Outro alagoano, Adjane da Silva, o Jânio, que traçava a rota de fuga do grupo e o sergipano Adeildo Souza Timóteo, que cumpriu pena por assalto a banco. Ele atuava na organização criminosa há cerca de três anos.
O pernambucano André Luiz, que era explosivista, comandava Josivan dos Santos Souza, o Vanvan, que era responsável pelo fornecimento de explosivos, além de ser o responsável de ser o atirador das bases policiais; e Adriano Souza, o Junior Pretinho, que respondia a processo em Sergipe por roubo a banco e era o responsável pelo transporte das armas entre os estados.
O chefe do bando foi identificado como Manoel Bezerra, o Matuto. Ele era do Ceará e chefiava Cristiano Romulo, o Rominho; Evandro de Paula, o Saulo, do Rio Grande do Norte; e Bruno Emanuel, o Bruno de Angeliv, do Piauí. Os dois primeiros eram explosivistas. o terceiro era considerado um dos mais violentos do grupo, ele fazia a contenção e atirava contra as bases policiais nas cidades atacadas.