Segundo a Apac, as duas regiões estão em estado mais crítico, se comparadas com janeiro de 2014. Reservatórios de 12 municípios entraram em colapso
A escassez crônica de água tem atingido moradores de várias cidades do Agreste e do Sertão de Pernambuco. Nas duas regiões, a situação atual está bem pior, em comparação ao mês de janeiro do ano passado. A informação é da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), que considera complicada a acumulação hídrica em vários municípios do Estado. Nove deles, segundo a agência, possuem reservatórios em estado de colapso – ou seja, secaram totalmente ou estão com baixos níveis de água. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) também informa que, no Agreste, outras três cidades vivem a mesma situação. Todas estão sendo abastecidas por carros-pipa.
É o quarto ano consecutivo de seca, já sendo considerada a maior dos últimos 50 anos. Em Surubim, Agreste do Estado, está complicada a situação do reservatório Jucazinho, que ainda não entrou em colapso, mas tem preocupado pela baixa no volume total que comporta. “Atualmente, Jucazinho está com apenas 13,7% de sua capacidade, que é de aproximadamente 327 milhões de metros cúbico de água. Em janeiro de 2014, esse percentual era de 33,3%. Essa queda impressiona”, diz o analista de recursos hídricos da Apac, César Augusto Mendonça.
É o quarto ano consecutivo de seca, já sendo considerada a maior dos últimos 50 anos. Em Surubim, Agreste do Estado, está complicada a situação do reservatório Jucazinho, que ainda não entrou em colapso, mas tem preocupado pela baixa no volume total que comporta. “Atualmente, Jucazinho está com apenas 13,7% de sua capacidade, que é de aproximadamente 327 milhões de metros cúbico de água. Em janeiro de 2014, esse percentual era de 33,3%. Essa queda impressiona”, diz o analista de recursos hídricos da Apac, César Augusto Mendonça.