quinta-feira, outubro 05, 2017

Secretaria de Saúde de Petrolina registra avanço no número de casos de Hanseníase no município

Foto: Jonas Santos

Com o tema ‘Você conhece a sua pele?’, a Secretaria de Saúde de Petrolina realizou no mês de setembro a campanha de prevenção e combate a Hanseníase. Durante o período da campanha, aconteceram diversas atividades de busca ativa de casos suspeitos. No total, foram avaliadas 246 pessoas com 15 confirmações e 93 pacientes encaminhados para o programa PEP-hans (Profilaxia Pós Exposição), um projeto iniciado em 2016, com apoio do Ministério da Saúde (MS), que realiza a prevenção para as pessoas que tiveram contato com a doença.

A secretária executiva de vigilância em saúde, Marlene Leandro, ressaltou que apesar do encerramento da campanha, o trabalho de busca ativa continuará no município. “O trabalho de busca ativa vem sendo realizado desde o começo do ano em feiras de saúde, presídios, escolas e nas Unidades Básicas de Saúde, porém, o mês de setembro foi escolhido para intensificar e conscientizar a população, entretanto, vamos continuar com trabalho, visto que a situação da hanseníase em Petrolina é muito preocupante”, explicou a secretária.
Em 2015 foram diagnosticados na cidade 364 casos de hanseníase. Em 2016, foram 249. No período de janeiro a agosto de 2016 foram registrados 191 novos casos da doença. No mesmo período deste ano o número é de 116 casos de hanseníase.
Hanseníase

A Hanseníase é uma doença infecciosa causada por um microorganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. Pode atingir crianças, adultos e idosos. Os primeiros sintomas podem levar de dois a cinco anos para aparecerem. Manchas dormentes ou diminuição da sensibilidade em qualquer região da pele são sinais da doença, indicando a procura imediata de atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequado.

A doença, antigamente conhecida como Lepra, tem um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes. O Brasil é o 2º país no mundo em casos de hanseníase.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde de Petrolina

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