Conforme é de amplo conhecimento público na cidade de Petrolândia, com amplos debates e centenas de mensagens de solidariedade e indignação nas redes sociais e afins, após a morte de um bebê durante parto no hospital local.
Na última terça (31) este blog publicou matéria a respeito do caso, em que é apresentado o clamor popular diante do fato, principalmente entre as mulheres que terão bebês nesta cidade. Na mesma postagem, dissemos que procuramos a família que sofreu a perda e - direito deles - informaram não desejar se manifestar sobre o caso, apenas "entregar a Deus".
Na mesma ocasião, noticiamos que o Hospital concordou em divulgar nota. O esclarecimento seria se o atendimento foi adequado ao caso, se o Hospital endossa o procedimento adotado, se alguma providência interna foi adotada após o fato.
Após várias cobranças da parte deste blog, também constantemente cobrado pelos leitores sobre a posição do hospital sobre o caso, as respostas recebidas, dia após dia, até esta tarde, foram: "a família não quer que seja falado sobre o assunto", "eles não querem que mencione o caso deles", "não podemos desrespeitar a vontade da família". Deixamos claro que o esclarecimento não era sobre "o caso deles", já de conhecimento público, mas sobre o procedimento médico, de forma generalista, sob a ótica da instituição.
Hoje, recebemos do hospital a sugestão de conversar com o pai da criança sobre o assunto, mas não é da família que os petrolandenses esperam esclarecimentos. A família cumpre silenciosamente o luto, sob manifestações de apoio e solidariedade de conhecidos e desconhecidos.
Assim, em respeito à expectativa de nossos leitores, informamos que não recebemos uma possível nota do Hospital Municipal Dr. Francisco Simões de Lima, com esclarecimentos sobre os procedimentos adotados pela instituição. Infelizmente, não temos como amainar a justificável ansiedade da população, sobretudo das gestantes assustadas e inseguras quanto ao atendimento que lhes será dispensado no parto.
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Redação do Blog de Assis Ramalho